Pandemia abre espaço no exterior para dispositivos médicos do Brasil
As exportações de dispositivos médicos pelo Brasil vêm crescendo nos últimos anos. As vendas desses itens para o exterior passaram de US$ 796,5 milhões em 2021 para quase US$ 910 milhões em 2022. Segundo especialistas, o intercâmbio intramultinacionais, o aprimoramento tecnológico de empresas nacionais, a vantagem cambial e a pandemia podem ter contribuído para essa alta.
Eles afirmam que o Brasil pode ampliar as exportações do setor, no momento em que cada vez mais países estão preocupados em importar menos da China. Mas, para isso, precisará investir em tecnologia.
Dados da Comexstat (base de dados do governo) compilados pela Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo) mostram que as vendas de dispositivos médicos do Brasil para outros países cresceram 4% desde 2012, quando atingiram US$ 873,42 milhões.
Nos últimos cinco anos, contudo, a alta foi de 19,12%, passando de US$ 763,2 milhões em 2018 para US$ 909,18 milhões no ano passado.
Dentre os principais destinos estão Estados Unidos, Argentina, México, Colômbia, Chile, Bélgica. Destaque para produtos como fio de sutura, válvulas cardíacas, instrumento para odontologia e aparelhos ortopédicos.



