UE apresenta proposta para alterar regras do mercado de medicamentos do bloco

A União Europeia (UE) divulgou nesta quarta-feira uma proposta de reforma no mercado de medicamentos do bloco para que eles se tornam mais baratos, mais disponíveis, com foco especial na produção de antibióticos, que a UE quer aumentar para baratear o produto.

Uma das principais propostas da Comissão Europeia é reduzir o número de anos que um medicamento pode ter exclusividade de produção no mercado europeu – o período antes da entrada de genéricos no mercado – de 10 para oito anos.

A proposta também visa diminuir risco de desabastecimento de medicamentos no mercado europeu, com a exigência de que as empresas notifiquem sobre possíveis desabastecimentos com antecedência e apresentem planos de prevenção de desabastecimento.

A Comissão Europeia planeja elaborar uma lista de medicamentos críticos que precisarão ser estocados pelos fabricantes.

O pacote inclui ainda uma proposta de sistema de licenciamento compulsório para permitir o controle da fabricação de vacinas e medicamentos durante emergências de saúde pública. O licenciamento compulsório permite que um governo obrigue um fabricante de medicamentos a compartilhar com outras empresas a propriedade intelectual e o conhecimento técnico de um determinado produto por uma taxa, para que possam produzi-lo, de modo a elevar a oferta e eventualmente reduzir custos.

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No entanto, também há trabalhos acadêmicos que afirmam que vários desses e outros ingredientes afetam uma substância química no cérebro, o neurotransmissor ácido gama-aminobutírico, mais conhecido como GABA (sigla em inglês).

Em um dos receptores de GABA pode “ter um efeito inibitório, e haverá sedação em partes do sistema nervoso central”, explicou à BBC James Coulson, professor de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia na Universidade de Cardiff, no País de Gales.

Então, se os ingredientes desses remédios para dormir pudessem fazer isso, eles seriam a varinha mágica que te ajudaria a pegar no sono.

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“Zolpidem”, um medicamento indicado para a insônia, também ficou entre os assuntos do momento, apesar de não ter sido citado pela defesa. Relatos de jovens que sofrem de efeitos colaterais pelo uso do remédio se espalham pelas redes sociais, e publicações no Twitter associam publicação do ex-presidente a ele.

Uma postagem no Twitter diz que, caso a justificativa “envolvendo o Zolpidem funcione, haverá uma corrida de bolsonarista para psiquiatra para pegar atestado médico”. Em trocadilho com o nome do fármaco e do ex-presidente, um perfil chama Bolsonaro de Zolpinaro.

“Mais um efeito colateral do Zolpidem: incitar um golpe de Estado.”

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