Poder público paga mais caro por medicamentos sem prescrição, aponta pesquisa

Desde 2020, entes públicos pagam mais caro pelos remédios isentos de prescrição médica. Segundo o levantamento Procuremed, os preços de medicamentos básicos, adquiridos via pregão, subiram em níveis acima da inflação. O estudo foi realizado em parceria com a economista Juliana Aliberti, afiliada à Universidade de Greifswald, e acompanha a variação dos preços de fármacos negociados nos pregões do Portal de Compras do Governo Federal, utilizado também por estados e municípios, desde 2018.

Em relação aos medicamentos que exigem prescrição médica, os dados indicam que preços acompanham as variações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e da lista de preços da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A pesquisa analisou mais de 420 mil transações, divididas em aproximadamente 3.800 medicamentos diferentes, num total de R$57,7 bilhões em compras pela plataforma Compras.gov.

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