SUS tem fila com mais de 1 milhão de cirurgias eletivas

Mais de 1 milhão de procedimentos cirúrgicos eletivos estão travados na fila do SUS em todo o Brasil, aponta relatório do Ministério da Saúde divulgado na última sexta-feira (2). Os dados foram repassados por todos os estados e pelo Distrito Federal para a pasta por causa de um programa que busca diminuir essa fila.

No total, o ministério pretende repassar cerca de R$ 600 milhões aos governos estaduais e do DF. Segundo as estimativas, esse investimento deve reduzir em cerca de 45% o total dos procedimentos. Por enquanto, a pasta direcionou um terço do orçamento total.

O plano de redução de filas em todo o país foi instaurado por meio de uma portaria de 3 de fevereiro deste ano. O ministério optou por dividir o orçamento total do programa proporcionalmente entre os estados com base na população estimada pelo IGBE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2021.

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Câncer no sangue: novo tratamento reduz em 74% o avanço de tipo raro

Um tratamento que envolve a modificação genética das células imunológicas do corpo reduziu em 74% o risco de progressão da doença em pessoas com um tipo raro de câncer no sangue, de acordo com os resultados de um estudo divulgados nesta segunda-feira, 5.

O ciltacabtagene autoleucel, também conhecido pelo nome comercial Carvykti, foi testado em um ensaio clínico com a participação de 419 pacientes com mieloma múltiplo que não respondiam ao tratamento com quimioterapia comumente indicado, com lenalidomida.

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Câncer de intestino: excesso de antibióticos e outros fatores podem explicar alta entre jovens; veja quais

Não é apenas a população geral e leiga que se assusta com o aumento crescente de casos de tumor de intestino entre pacientes mais jovens, fenômeno evidenciado pelos diagnósticos de personalidades como as cantoras Preta Gil e Simony e pela morte do ator americano Chadwick Boseman aos 43 anos. Alguns dos maiores especialistas em oncologia do mundo também veem o cenário com preocupação e tentam entender o que motiva a alta de casos nos últimos anos.

As causas exatas para o crescimento de tumores do tipo entre adultos com menos de 50 anos ainda não são conhecidas, mas os cientistas já têm evidências de que hábitos de vida não saudáveis, como consumo exagerado de alimentos ultraprocessados e sedentarismo, e práticas que se tornaram mais comuns nas últimas décadas, como uso indiscriminado de antibióticos e realização desnecessária de cesáreas, podem levar a mecanismos que favorecem o surgimento do câncer.

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Neoindustrialização sim. Mas como?

O resultado mantém a tendência de perda gradual da importância da indústria – em especial a de transformação – na economia brasileira. Nas economias avançadas, esse é um fenômeno conhecido. Mas, no Brasil, além de precoce, essa perda de importância é bem mais intensa. Na década de 1980, a indústria chegou a responder por cerca de 25% do PIB brasileiro; hoje sua fatia está em torno de 10%.

É urgente a adoção de um programa de recuperação da indústria, em razão de seu papel na modernização do sistema produtivo interno e na inserção da economia brasileira na mundial num período de grandes e rápidas transformações tecnológicas. Do ponto de vista socioeconômico, é preciso preservar e fortalecer sua capacidade de gerar empregos com maior exigência de qualificação profissional e mais bem remunerados, com efeitos positivos sobre outros setores da economia.

Nesse sentido, foi mais do que oportuna a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin de publicar no Estadão o artigo Neoindustrialização para o Brasil que queremos (25/5), no qual afirmam que “a desindustrialização precisa ser interrompida, para que geremos mais empregos de qualidade”. Lula e Alckmin reconhecem que “estamos perdendo a corrida da sofisticação produtiva” e afirmam que “precisamos de uma política industrial inteligente, para o novo momento da globalização”.

A referência à necessidade de “políticas horizontais – como uma tributação eficiente e justa” parece destinar-se a conter temores de empresários e de analistas econômicos de que uma política industrial sob o novo governo Lula venha a repetir práticas de gestões petistas anteriores, em que segmentos empresariais e até mesmo empresas específicas foram escolhidos para receber benefícios tributários ou financeiros.

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UK medical cannabis group woos patients to buy into the business

A British medicinal cannabis company based on the Isle of Man is selling up to 25 per cent of its equity to patients in the UK, giving them influence in the production and availability of a drug they struggle to obtain reliably and affordably.

Grow Lab Organics last year became the first company to gain a licence to grow and export cannabis from the Isle of Man, which has its own government but is in a customs union within the UK.

The company is seeking investors among people in the UK who have medical conditions such as multiple sclerosis and find it difficult to legally source high-quality cannabis that can relieve their symptoms.

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Oncoclínicas confirma interesse em realizar oferta subsequente de ações

A Oncoclínicas do Brasil Serviços Médicos confirmou a intenção de realizar uma oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias (“follow-on”). A notícia foi antecipada na segunda-feira pelo Pipeline, site de negócios do Valor.

“A potencial oferta, assim como qualquer operação deste tipo, está sujeita, entre outros fatores, às condições do mercado de capitais brasileiro, à obtenção das aprovações necessárias, incluindo as aprovações societárias e, se for o caso, de terceiros aplicáveis, às condições políticas e macroeconômicas favoráveis, ao interesse de investidores, dentre outros fatores alheios à vontade da companhia”, diz o fato relevante da companhia.

Conforme o Pipeline, o Goldman Sachs, controlador da companhia e líder da operação, será o vendedor no “follow-on” secundário, mas ainda se mantendo como maior acionista. A reportagem informou ainda a possibilidade de a operação incluir uma tranche primária e que o volume deve ser definido até a próxima semana, de acordo com três fontes.

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IGP-DI registra deflação de 2,33% em maio, informa FGV Ibre

Com peso de 30% no IGP-DI, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) variou 0,08% em maio, após subir 0,50% em abril. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (-0,62% para -3,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,51% para 0,73%), Transportes (0,19% para -0,22%), Alimentação (0,67% para 0,41%), Comunicação (0,60% para 0,22%) e Vestuário (0,52% para 0,46%).

As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-3,67% para -17,91%), medicamentos em geral (3,23% para 0,81%), gasolina (-0,38% para -1,97%), frutas (-0,33% para -1,76%), tarifa de telefone móvel (1,60% para 0,62%) e calçados (1,13% para 0,72%).

Em contrapartida, os grupos Habitação (0,48% para 0,85%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,94%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nessas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 2,58%) e jogo lotérico (0,42% para 11,77%).

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