Valor das ações da RD é o maior do varejo nacional

O valor das ações da RD – Raia Drogasil totaliza R$ 48,9 bilhões e garante a liderança folgada da rede entre as varejistas listadas na Bolsa de Valores (B3). A título de comparação, as avaliações da Magalu e do Carrefour, 2ª e 3ª colocadas nesse quesito, são ligeiramente superiores a R$ 25 bilhões e R$ 19 bi, respectivamente.

A projeção tem como base as expectativas do mercado financeiro em relação ao futuro das corporações. E em busca de explicações para esses indicadores, o Panorama Farmacêutico captou insights direto da fonte, em encontro exclusivo com um dos líderes desse movimento.

Atual diretor de relações institucionais e com investidores, Flavio Correia chegou à RD em fevereiro de 2020 para liderar a área de omnichannel e e-commerce, respaldado pela experiência de duas décadas em varejistas como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar e Walmart. Sua missão era ajudar a resgatar a rentabilidade da rede, abalada após erros na gestão interna e uma crise de confiança no setor por conta da falência da Brasil Pharma, no ano anterior.

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Brasil avança para minar dependência de IFAs

Três anos após a pandemia evidenciar a dependência global de IFAs (insumos farmacêuticos ativos), o Brasil vem avançando nos esforços para diminuir o problema. Em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico durante a FCE Pharma 2023, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), Norberto Prestes, falou das ações da entidade e das parcerias governamentais para a produção de insumos nacionais.

Segundo o executivo, as tratativas avançaram bastante nos últimos 12 meses por meio de um intenso trabalho de articulação entre os vários players do segmento. O objetivo foi entender quais eram os anseios das farmoquímicas e as expectativas das farmacêuticas nacionais para que ambas possam casar com as necessidades do governo federal.

“Estamos trabalhando junto ao Ministério da Saúde com a meta de produzir um estudo para identificar as moléculas prioritárias para a saúde pública. A Abiquifi já fez algo semelhante no ano passado, mas com dados do setor privado, assim como a Fiocruz e a Abifina. Com base nessas informações conseguiremos elencar quais moléculas somos capazes de produzir por aqui, reduzindo nossa dependência externa”, explica.

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