Ruy Ohtake: Laboratórios Aché, Guarulhos, SP

Desde o final da década de 60, o arquiteto Ruy Ohtake vem desenvolvendo projetos para a Aché Laboratórios Farmacêuticos, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O Aché 5 é mais um desses trabalhos. Nessa obra, empregando dois materiais bastante conhecidos e explorados – vidro e esquadrias de alumínio -, ele conseguiu um resultado singular, a começar pelas fachadas. No interior da edificação, o mobiliário em linhas curvas também foi desenhado pelo arquiteto. O projeto mostra, em cada detalhe, um apurado senso plástico, com destaque para a escultura de Tomie Ohtake, no centro da edificação.

Edifícios industriais dão pouca margem para a exploração arquitetônica. Há, porém, exceções, como a sede dos laboratórios Aché, no quilômetro 227 da rodovia Presidente Dutra. Trata-se de um conjunto de edificações implantadas a partir dos anos 70, com projetos desenvolvidos pelo arquiteto Ruy Ohtake – o primeiro deles premiado na 1ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 1973. Aos quatro prédios existentes juntou-se, recentemente, o Aché 5. Construído para abrigar os setores administrativos da empresa, é um exemplo de como a arquitetura pode, a partir de elementos muito conhecidos e utilizados – vidros e esquadrias de alumínio -, renovar-se e apresentar soluções interessantes.

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Lula banca Nísia na Saúde e deve trocar ministra do Turismo nesta quinta-feira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nessa quarta-feira a permanência de Nísia Trindade à frente do Ministério da Saúde, pasta que tem um dos maiores orçamentos da Esplanada e é alvo de cobiça do Centrão. Ele, no entanto, deve promover nesta quinta-feira a troca no comando do Ministério do Turismo, encerrando uma novela que se arrasta por um mês: Daniela Carneiro deixará a pasta para dar lugar ao deputado Celso Sabino (União Brasil-PA).

Lula bancou a permanência de Nísia na Saúde em um discurso inflamado na 17 Conferência Nacional da Saúde, em Brasília. A uma plateia de trabalhadores da do SUS, e diante da própria ministra, ele disse que “o Ministério da Saúde é do Lula” e que Nísia ficará na pasta “até quando eu quiser”.

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Juros e inflação tornam ano mais difícil para o PVC

Em 2023, juros e inflação devem ter impacto mais negativo na da renda das famílias, analisa Castro. A construção civil representa o principal mercado para a resina, no país e no mundo, com cerca de 70% da demanda. Além de tubos e conexões, o PVC é usado em fios e cabos, pisos, forros e portas. E também é relevante para outros segmentos, como o de saúde, com aplicação na fabricação de bolsas de sangue e blister de medicamentos.
Conforme o estudo, no ano passado, 62% do consumo aparecente da resina veio da construção civil, 9% da infraestrutura, 6% de calçados, 6% do agronegócio, 4% transportes, 3% setor automotivo, 3% alimentos, 2% setor industrial, 2% setor médico-hospitalar, 2% dos segmentos de higiene, limpeza e farmacêutico e 1% de outros setores.

Por região, o Sudeste é o maior mercado, com 48% do consumo aparente, seguido do Sul (28%), Nordeste (13%), Norte (6%) e Centro-Oeste (5%).

O levantamento mostra ainda que a capacidade de produção da resina no Brasil permanece há cinco anos em torno de 1 milhão de toneladas anuais, com nível operacional médio de 72% no ano passado, ante 68% em 2021. A produção de PVC virgem cresceu 5,5%, para 722 mil toneladas, enquanto a produção de PVC reciclado se manteve em aproximadamente 3% do total, com 23 mil toneladas.

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EUA relatam falta de medicamentos contra câncer

A falta de medicamentos contra câncer está forçando os médicos a tomar decisões difíceis sobre como tratar seus pacientes nos Estados Unidos. Segundo reportagem da NBC, as ações incluem racionar doses e recorrer a outras opções de tratamento, por vezes, menos eficazes e com mais efeitos colaterais. No fim de maio, a FDA listou 14 medicamentos contra câncer em falta no país.

Um relatório do Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado revela que a falta de medicamentos aumentou quase 30% entre 2021 e 2022. Entre os remédios em falta está a carboplatina, agente quimioterápico usado como tratamento de primeira linha para vários tipos de câncer, entre eles o de mama, ovário, cabeça e pescoço, e câncer de pulmão.

Já uma pesquisa da Rede Nacional Abrangente de Câncer apontou que 93% dos centros de câncer dos EUA relataram escassez de carboplatina, enquanto 70% estavam com falta de cisplatina.

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