“No Brasil, assim como no exterior, as ações estão muito centradas em serviços e medicamentos inovadores. Mas, nossas pesquisas mostram que os dois grandes segmentos da saúde, a indústria farmacêutica e os prestadores de serviços [hospitais, distribuidores de medicamentos, planos de saúde], ainda precisam olhar as questões mais ligadas à sustentabilidade ambiental”, avalia Bruno Porto, sócio da consultoria e auditoria PwC Brasil.
Outras iniciativas para a menor geração de resíduos dependem menos do desenvolvimento tecnológico e mais de avanços regulatórios, como no caso da chamada blisterização – ou seja, a venda de medicamentos em doses individualizadas e de acordo com cada recomendação médica.
“Esse é um processo que já ocorre nos Estados Unidos. É um tema mais amplo, que envolve discutir como capacitar as farmácias e toda a cadeia de distribuição de forma a tornar a blisterização segura ao consumidor”, diz Bruto Porto.
Enquanto isso não acontece, parte da indústria farmacêutica está caminhando para a troca de embalagens plásticas e de isopor por alternativas mais sustentáveis, como as feitas a partir da fibra do algodão ou papel cartonado, que emitem menos CO2 em sua produção.
Veja mais