Testes rápidos em farmácias entram em vigor após impasse

Os testes rápidos em farmácias podem representar uma transformação na realidade de acesso à saúde no Brasil, na visão de dirigentes setoriais.

“É uma vitória do bom senso. Após anos de discussão e muita manifestação da sociedade, a Anvisa aprovou um texto seguro, tecnicamente irrepreensível e que põe o país na vanguarda. A norma permite a triagem de doenças que são relevadas, mas ao serem identificadas e tratadas adequadamente, podem gerar mais qualidade de vida e longevidade”, comenta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

As grandes redes somaram mais de 20,7 milhões de testagens da Covid e detectaram que 10% dos pacientes tinham quadro grave suficiente para encaminhamento ao médico. A partir de 1º de agosto, elas estão aptas a aplicar até 50 exames.

“A RDC inovou ao ampliar os novos ambientes de testagem para farmácias e consultórios, ainda que sob a forma de triagem, permitindo o acesso à saúde entre cidadãos invisíveis até então ao sistema público”, reitera Carlos Gouvêa, presidente executivo da CBDL.

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Medicamentos para infertilidade valem US$ 3,6 bi

Os medicamentos para infertilidade são cada vez mais buscados pelos consumidores. Uma em cada seis pessoas no mundo é infértil, segundo dados OMS. E isso vem agitando o mercado.

Em 2022, a categoria já movimentou US$ 3,6 bilhões, cifra que deve seguir crescendo. De acordo com previsões da Global Market Insights, esse mercado deve avançar 5,9% ao ano até 2032.

Tal demanda levaria o total movimentado por esses fármacos para a marca dos US$ 6 bilhões na próxima década. Muito do crescimento na demanda por medicamentos para infertilidade diz respeito ao envelhecimento da população.

Com pessoas cada vez vivendo mais, os problemas de fertilidade se tornam mais comuns e, por consequência, há mais procura por formas de reverter esses quadros.

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O que muda com a decisão da Anvisa de proibir a importação de flores de maconha

O uso de medicamentos à base de cânabis medicinal não foi alterado. A agência proibiu a importação da cânabis em formato de flor ou de qualquer outra parte da planta, porém medicamentos à base de cânabis podem ser liberados nos outros formato disponíveis, como óleo, extrato e comestível, em caráter excepcional.

Em nota, a Anvisa afirma que apenas a Cannabis in natura, parte ou flores não estão permitidas. “Demais apresentações continuam podendo ser importadas para uso pessoal.”

O mercado de produtos à base de cânabis medicinal deu um salto desde 2015, quando teve início o processo de regulamentação da importação. Em 2022, foram 80.258 autorizações concedidas para a importação de produtos com a substância. No ano anterior, foram 40.165.

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