Coleta de remédios ganha ritmo

Enquanto o programa institucional vai se espalhando, laboratórios farmacêuticos consolidam suas políticas de ESG e buscam rotas biotecnológicas baseadas em ativos de biomas brasileiros. O laboratório Aché pesquisa a biodiversidade brasileira e obteve o princípio ativo para produzir o anti-inflamatório Acheflan, a partir do óleo de uma planta (Cordia verbenacea DC) encontrada na Mata Atlântica e para o fitoterápico Sintocalmy, derivado da Passiflora incarnata (trepadeira parente do maracujá). No momento, na Aché, há oito projetos de inovação radical baseados em ativos de origem natural, em sua plataforma Bioprospera, com o primeiro lançamento previsto para 2026. Para a produção de medicamentos biológicos de alta complexidade, a empresa divide os elevados investimentos com a EMS (grupo NC Farma), a Hypera Farma e a União Química, na Bionovis, onde cada um detém 25% do capital. “Além disso, temos um projeto em fase clínica final global para o tratamento de vitiligo”, adianta Fernanda Bardi, diretora responsável pela área de sustentabilidade da Aché.

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O difícil retorno de embalagens

Segundo a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), o Brasil reciclou no ano passado apenas 4% de um total de 82 milhões de toneladas de resíduos. “Os setores estão em estágios diferentes na implementação da logística reversa”, diz Pedro Maranhão, presidente da associação. O sistema de medicamentos, exemplifica, só teve seu decreto aprovado em 2020, enquanto a coleta de pilhas e baterias começou de forma voluntária há 20 anos. Até agora, 12 classes de produtos têm sistemas de logística reversa implementados, com formas de monitoramento especificadas.

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Dólar domina 90% da balança comercial brasileira

Moeda chinesa representa só 0,4%, mas medidas recentes anunciadas pelo presidente Lula podem impulsionar yuan.

Herlon Brandão, diretor de planejamento e inteligência comercial da Secex, diz que o alto uso do real na importação é explicado pelas compras governamentais de medicamentos. Nessas operações, diz Tatiana, há um preço máximo em reais pago pelo poder público. “Dessa forma, as partes estabelecem os valores em reais e o risco cambial recai sobre o fornecedor, que declara as operações de importação na moeda nacional.”

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Grupo NC mira expansão para os Estados Unidos

Para fincar sua bandeira nos Estados Unidos, o Grupo NC já estabeleceu sua estratégia: investir nos “supergenéricos”. O conglomerado farmacêutico, líder na comercialização desses medicamentos no Brasil, quer aumentar o desafio na terra do Tio Sam. As informações são do Valor Econômico.

Os “supergenéricos” são os medicamentos genéricos derivados de remédios de alta complexidade. Para essa operação, a companhia já injetou US$ 50 milhões (mais de R$ 240 milhões) nos últimos dois anos.

Esse aporte é administrado pela Brace Pharma, braço de atuação do Grupo NC nos Estados Unidos. A empresa se mantém vigilante e aplicando fundos em healthtechs e biotechs com soluções inovadoras.

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iClinic RX lança dispensador de receitas eletrônicas

Ferramenta de prescrição digital da Afya, a iClinic RX lançou um dispensador de receitas eletrônicas para medicamentos. Com apenas quatro meses de operações, a plataforma já gerou mais de R$ 1,5 milhão em vendas para farmácias cadastradas. Atualmente, mais de 10 mil lojas aderiram à solução, incluindo unidades de grandes redes como Nissei e São João.
O iClinic RX Farmácia permite a validação das prescrições de forma rápida e também sem custos. “Percebemos que algumas farmácias tinham dificuldade em cumprir esse processo, deixando muitas vezes de efetuar a venda do medicamento. E foi a partir desse entrave que decidimos criar um dispensador próprio, que viabiliza nossa atuação no ciclo completo da prescrição digital”, explica André Bayma, gerente de produto da Afya.

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Indústria de cannabis mira R$ 8 milhões com crowdfunding

Com o objetivo de expandir suas operações, a indústria de cannabis Akasha Meds abriu sua primeira rodada de investimentos. Por meio de uma plataforma de financiamento coletivo, a empresa prevê levantar R$ 8 milhões. As informações são do Valor Econômico.

Essa deve a ser a única rodada do gênero promovida pela companhia. Além da expansão, a Akasha Meds também acredita em seu potencial para quebrar o recorde de captação via crowdfunding no Brasil, atualmente em R$ 7,5 milhões.

“Até agora trabalhamos com recursos próprios. Para ganhar escala e seguir competindo, precisaríamos dessa rodada para levantar capital de giro”, explica Francis Mayry, CEO da companhia.

Os investidores que desejarem aportar na Akasha Meds receberão dividendos. A projeção é que, em cinco anos, a receita da empresa atinja os R$ 164 milhões e sua produção salte para 225 mil frascos anuais.

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