Coleta de remédios ganha ritmo
Enquanto o programa institucional vai se espalhando, laboratórios farmacêuticos consolidam suas políticas de ESG e buscam rotas biotecnológicas baseadas em ativos de biomas brasileiros. O laboratório Aché pesquisa a biodiversidade brasileira e obteve o princípio ativo para produzir o anti-inflamatório Acheflan, a partir do óleo de uma planta (Cordia verbenacea DC) encontrada na Mata Atlântica e para o fitoterápico Sintocalmy, derivado da Passiflora incarnata (trepadeira parente do maracujá). No momento, na Aché, há oito projetos de inovação radical baseados em ativos de origem natural, em sua plataforma Bioprospera, com o primeiro lançamento previsto para 2026. Para a produção de medicamentos biológicos de alta complexidade, a empresa divide os elevados investimentos com a EMS (grupo NC Farma), a Hypera Farma e a União Química, na Bionovis, onde cada um detém 25% do capital. “Além disso, temos um projeto em fase clínica final global para o tratamento de vitiligo”, adianta Fernanda Bardi, diretora responsável pela área de sustentabilidade da Aché.
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