Venda de remédio cresce, mas custo preocupa, diz setor

Princípio ativo e embalagem, entre outros itens, ficaram mais caros e pressionam margens. Reajuste oficial deve ficar em 5,6% neste ano.
Uma das maiores farmacêuticas nacionais, a Hypera encerrou 2022 com margem bruta de 63,1%, comparável a 64% um ano antes. Na Blau Farmacêutica, a margem caiu de 48,7% em 2021 para 47,5% no ano passado. A Eurofarma, por outro lado, exibia margem bruta de 66% de janeiro a setembro, contra 65% um ano antes.

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EMS investe R$ 195,3 mi para lançar novos produtos na Europa

O laboratório farmacêutico EMS investirá, até 2025, mais de € 35 milhões (R$ 195,3 milhões) na Galenika, sua fábrica na Sérvia, na região dos Bálcãs. O investimento deve ampliar a presença da companhia no continente europeu, especialmente na Hungria, Croácia e Sérvia. Fundada em 1945, a fábrica sérvia passou a fazer parte em 2017 do Grupo NC, que também detém a EMS. A Galenika é vice-líder do mercado farmacêutico local, com faturamento bruto de € 108 milhões em 2022. Para 2023, a meta é crescer 28% em relação ao ano anterior.

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Saúde deixou vencer 39 milhões de vacinas contra Covid-19

O Ministério da Saúde perdeu ao menos 38,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, avaliadas em cerca de R$ 2 bilhões.

Desse total, cerca de 2 milhões de unidades foram descartadas e 31 milhões estão encaminhadas para incineração. Os 5,9 milhões restantes ainda serão encaminhados para descarte, de acordo com o Ministério da Saúde.

Em seu site, a pasta afirma que 399 milhões de doses contra a Covid foram aplicadas até hoje no país.

Integrantes da Saúde culpam o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo acúmulo de doses. Afirmam ainda que estudam doar vacinas a outros países como uma das formas de evitar novas perdas.

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Farmacêutica coreana pode chegar ao Brasil

A farmacêutica coreana Green Cross, com base em Seul, aventou interesse em iniciar operações no mercado brasileiro. A companhia, inclusive, recebeu nesta segunda-feira (dia 13) uma comitiva liderada pelo governo do Paraná, que realiza uma missão internacional no gigante asiático.

Segundo informações da Agência Estadual de Notícias do Paraná, a Green Cross tem quase 60 anos de atuação e faturamento anual de US$ 1,5 bilhão. É especializada na produção de medicamentos, mas também foca nos mercados de testes, vacinas e insumos. Responde, por exemplo, por 80% do mercado de plasma e por 50% das vacinas contra a gripe fornecidas na Coreia do Sul.

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Mafra unifica operações com foco em especialidades

Integrante do ecossistema da Viveo, a Mafra Hospitalar anuncia um reposicionamento de marca e passa a se chamar Mafra. A estratégia contempla ainda a unificação das operações de seis empresas do grupo, com foco no mercado de medicamentos de especialidades.

A Mafra, agora, integra em uma única companhia as empresas Mafra Hospitalar, Profarma Specialty, Tecno4, PHD Produtos Hospitalares, Medcare e Expressa. O chamado canal institucional, que aglutina hospitais, clínicas e farmácias de especialidades e movimenta em torno de R$ 70 bilhões ao ano, é o principal alvo dessa iniciativa.

As empresas sob o guarda-chuva da Mafra fizeram parte do intenso ritmo de aquisições da Viveo nos últimos três anos. Só a compra dessas corporações envolveu investimentos totais de R$ 1,5 bilhão. No ano passado, essa divisão de negócios gerou R$ 7,8 bilhões em receita bruta.

“Embora não descartemos eventuais aquisições futuras, o foco agora é padronizar as operações e simplificar o conceito de distribuição, facilitando a sinergia com fornecedores e clientes”, explica Vilson Schvartzman, vice-presidente comercial de distribuição e operações logísticas da Viveo.

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