Com quatro investidas, MKM Biotech tem novo acionista e conselheiro

O empresário Sergio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), é o mais novo acionista e conselheiro da MKM Biotech, empresa de investimentos em venture science e biotecnologia, que tem entre seus sócios o atual presidente do Hospital Sírio Libanês, Paulo Nigro. O valor do aporte não foi revelado.

A MKM é controlada por um grupo de conselheiros que, juntos, detêm mais de 50% das ações. Além de Nigro e Barreto, compõem o conselho Kleber Miranda (CEO da Molkom), Moacyr Bighetti (CEO da Kaivo Biotech) e Henrique Abreu (CEO da OWL Consultoria).

A MKM tem quatro ativos em portfólio avaliados em mais de R$ 90 milhões, entre os quais a PHP Biotech, startup que está desenvolvendo um medicamento inovador para tratamento do câncer de mama mais agressivo, o triplo negativo. Também são investidas as startups Remederi, de cannabis medicinal, a Amyi, de perfumaria premium, e a Aljava Biotech, de oncologia personalizada.

Até o fim do ano, mais seis empresas devem ser selecionadas para o programa de aceleração da MKM. “Estamos muito felizes com a entrada do Sergio Mena Barreto em nosso staff de conselheiros. Sua expertise e bagagem empresarial no ramo farmacêutico é de inestimável valor”, diz em nota o presidente MKM Biotech, Carlos Zago.

A MKM está em tratativas com farmacêuticas nacionais para ampliação dos investimentos em novas moléculas. A meta é investir até R$ 40 milhões nessas pesquisas nos próximos anos.

Veja mais

O que é Mounjaro, medicamento que pode ofuscar o Ozempic no emagrecimento

No último ano o medicamento injetável contra diabetes Ozempic invadiu o TikTok, os talk shows e os jornais, e as pessoas alardearam os bons resultados de seu uso off label para perder peso. Mais recentemente, cresceu o interesse pelo Wegovy, medicamento semelhante, mas aprovado [no Brasil e nos Estados Unidos] para o controle do peso.

Outro antidiabético, Mounjaro, vem ganhando atenção agora e está sendo utilizado por muitas pessoas nos EUA de modo off label (ou seja, para uma finalidade não indicada na bula) para perder peso.

Algumas pesquisas concluíram que o Mounjaro pode ser ainda mais poderoso que o Ozempic ou o Wegovy no emagrecimento. Um estudo grande comparando essas drogas descobriu que o uso de tirzepatida, seu princípio ativo, leva a reduções maiores nos níveis de açúcar no sangue e a uma perda de peso maior que os outros produtos.

Veja mais

Aborto nos EUA: Justiça mantém acesso a pílula abortiva

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira (14) manter de forma temporária o acesso a uma pílula abortiva amplamente utilizadas no país, o que suspendeu sentenças de cortes inferiores que colocavam restrições ao uso do medicamento.

A mais alta instância judicial americana emitiu uma “suspensão administrativa”, congelando as restrições até quarta-feira (19). Até lá, as partes poderão reforçar ou apresentar novos argumentos.

Veja mais

Chapa para conselho eleva temperatura na Embraer

Uma das justificativas para exclusão de Wongtschowski foi o fato de ele ter o maior tempo de casa, excluindo Silva, dentre os conselheiros que permaneceriam na empresa. A outra foi que Wongtschowski não estava entre os potenciais candidatos à presidência do colegiado no futuro. Calfat, vice-presidente, e Dan Iochpe, também do “board”, são vistos como sucessor natural, segundo fontes.
Como havia a expectativa de que Silva pudesse se aposentar ao fim do mandato atual, Calfat chegou a ser sondado sobre a possibilidade de assumir, já em 2023, a presidência do conselho, mas declinou. Além de avaliar que Silva tem o perfil adequado para o posto, Calfat alegou ter outros compromissos que inviabilizam esse movimento agora – ele é chairman do Aché e conselheiro da Dexco e da China Three Gorges (CTG).

Veja mais

Acordos com China miram retomada da industrialização; setores estratégicos estão na lista

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) assinará amanhã uma série de acordos com o governo da China, visando a nova industrialização do Brasil em bases sustentáveis, com inovação tecnológica e investimentos em setores estratégicos. O compromisso faz parte da agenda da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no país asiático,

São três os memorandos sob responsabilidade do Mdic: Cooperação industrial; economia digital; e facilitação do comércio. Todos envolvem discussão sobre a temática ambiental.

Há interesse, por exemplo, em atração de investimentos em energia renovável, infraestrutura verde, manejo sustentável de florestas, tecnologia e inovação.

Segundo o Mdic, o acordo de cooperação industrial tem como ator principal o setor privado e prevê tratativas para investimentos e trocas tecnológicas em mineração, energia, infraestrutura e logística (estradas, ferrovias, portos, gasodutos), indústria de transformação (carros, máquinas, construção, eletrodomésticos), alta tecnologia (medicamentos, equipamentos médicos, TI, biotecnologia, nanotecnologia, setor aeroespacial etc.) e agroindústria.

Veja mais