PorGabriela Pereira
Valor — Brasília
14/03/2024 14h33 Atualizado há 18 horas
O mercado financeiro diminuiu cerca de R$ 1 bilhão a previsão do déficit primário do governo federal para 2024. Segundo o Prisma Fiscal, divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Ministério da Fazenda, a estimativa mediana passou de R$ 83,974 bilhões para R$ 82,817 bilhões em março. É o quarto corte seguido para o indicador, que em dezembro do ano passado estava em R$ 90 bilhões.
Sobre a dívida bruta do governo geral (DBGG), principal indicador do estoque de endividamento público, a projeção do mercado teve uma ligeira queda de 77,67% para 77,50% do Produto Interno Bruto (PIB) em março.
Já a expectativa para a arrecadação federal para 2024 passou de R$ 2,544 trilhões para R$ 2,565 trilhões, considerando a mediana. No caso da receita líquida, o número saiu de R$ 2,092 trilhões para R$ 2,099 trilhões. A projeção para as despesas totais do governo federal aumentou de R$ 2,177 trilhões para R$ 2,180 trilhões.
Para 2025, a projeção de déficit primário passou de R$ 79,740 bilhões para R$ 86,541 bilhões. A estimativa de arrecadação federal passou de R$ 2,694 trilhões para R$ 2,706 trilhões e a de receita líquida saiu de R$ 2,222 trilhões para R$ 2,211 trilhões. A projeção de despesas totais teve leve queda de R$ 2,305 trilhões para R$ 2,304 trilhões.
O Prisma Fiscal é um relatório divulgado mensalmente com projeções de bancos e economistas do setor privado, que analisam variáveis econômicas e as variáveis fiscais de contas públicas. Para o relatório deste mês, os dados foram coletados até o 5° dia útil de março.
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Fonte: Valor Econômico

