A “função de reação” do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, às diretrizes de um Orçamento para 2025 que é “uma peça de ficção” é ser mais “hawk” (duro, ou favorável em manter os juros em níveis mais altos), na avaliação de Luis Stuhlberger, executivo-chefe (CEO) e de investimentos (CIO) da Verde Asset Management.
“E o mercado já colocou isso no preço. O próprio presidente [do BC] reduziu o ‘forward guidance’ de 50 para 25 [pontos-base], mas vamos ver a mensagem no ‘pós-25’, o que virá depois”, afirmou Stuhlberger durante evento anual da Verde hoje em São Paulo.
“Olhando o histórico do Roberto Campos e como ele trata isso, imagino que ele possa ser mais ‘hawk’ do que se imagina”, afirmou. “Mas isso não tem como saber”, ponderou Stuhlberger.
O Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia amanhã uma nova decisão para a taxa básica de juros da economia.
Pesquisa do Valor com 118 instituições financeiras mostrou que 78 delas esperam uma redução do ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual para 0,25 ponto percentual, levando a Selic a 10,5%.
Para o fim de 2024, a mediana das projeções indica uma Selic em 9,75%, que é também a expectativa da Verde.
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Luis Stuhlberger, CEO e CIO da Verde Asset — Foto: Gabriel Reis/Valor
fonte: valor econômico

