Por Lucianne Carneiro, Valor — Rio
26/04/2024 09h07 Atualizado há 8 minutos
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Prévia da inflação oficial no país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) subiu 0,21% em abril, após elevação de 0,36% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
A mediana das estimativas de 35 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data era de uma alta de 0,28%, com intervalo de projeções indo de 0,23% a 0,36%.
O resultado também foi o menor para o mês desde 2020 (-0,01%). Em abril de 2023, o IPCA-15 tinha subido 0,57%.
No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 3,77% em abril, ante 4,14% até março. O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas do Valor Data, que era de 3,85%, com intervalo entre 3,79% a 3,93%.
A meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC) para 2024 é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.
Difusão
A prévia da inflação oficial brasileira se espalhou menos pelos itens que compõem o IPCA-15 em abril. O chamado Índice de Difusão, que mede a proporção de bens e serviços que tiveram aumento de preços no período, caiu para 54,2%, vindo de 54,5%em março, segundo cálculos do Valor Data considerando todos os itens da cesta.
Sem alimentos, um dos grupos considerados mais voláteis, o indicador mostrou maior abrangência das altas de preços, de 49,3% para 52,2%.
O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o chamado “IPCA cheio”. A principal diferença entre eles é o período de coleta, que no caso do IPCA-15 vai da metade do mês anterior até a do de referência, enquanto a do IPCA ocorre entre o primeiro e o último dia do mesmo mês fechado.
Média dos núcleos
A média dos cinco núcleos do IPCA-15 monitorados pelo Banco Central (BC) desacelerou para 0,19% em abril, após ficar em 0,23% um mês abtes, segundo cálculos da MCM Consultores.
No IPCA-15 acumulado em 12 meses, a média dos cinco núcleos também recuou, de 3,88% para 3,61%.
Vale reforçar que a meta de inflação anual perseguida pelo BC é de 3% em 2024, 2025 e 2026, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, para cima ou para baixo.
Fonte: Valor Econômico
