A Sparta levantou R$ 1,494 bilhão para seu fundo de infraestrutura listado na B3Cotação de B3, o CDII11, uma das maiores ofertas do ano. Com isso, o FI-Infra se torna o maior entre os de cota única com gestão ativa, com patrimônio líquido de R$ 2,9 bilhões. Em número de cotistas, passa a ser o segundo maior, com um total de 70 mil investidores (o maior é o JURO11, também da Sparta, com 100 mil).
Segundo Ulisses Nehmi, CEO da gestora, o ano como um todo foi desafiador, mas, de outubro para cá, a alta dos prêmios de risco, que levou vários fundos a resultados mais fracos, aumentou a desconfiança dos fundos de infraestrutura, o que, afirma, torna o resultado mais forte. Em novembro, dados preliminares apontam captação ligeiramente negativa ou próxima a zero para fundos de debêntures incentivadas.
“Os spreads abriram mais um pouco neste mês e vemos chance de o movimento continuar”, avalia ele. Frente ao cenário incerto, Nehmi explica que a carteira do CDII11 está com perfil conservador, mantendo caixa alto, baseado na tese de que vão surgir boas oportunidades no futuro. “Ainda não aproveitamos a mudança de tendência para compor carteira”, diz. “Não queremos alocar rápido porque acreditamos que os spreads vão abrir mais.”
Na oferta do CDII11 encerrada agora foram 21 mil investidores na fase pública e quase 6 mil que já eram cotistas e exerceram o direito de preferência. O coordenador líder da oferta foi o Itaú, com XP e BTG.
Fonte: Valor Econômico