O BTG Pactual fez ontem cortes na sua divisão dedicada a famílias e indivíduos de alto patrimônio, no “ultra-high-net-worth”. Os ajustes teriam atingido mais de uma dezena de profissionais.
No início do ano, o BTG fechou a aquisição do Julius Baer por R$ 615 milhões, e em abril selou acordo para incorporar a gestora de patrimônio da JGP, de André Jakurski. Com esses dois lances, só a área de multifamily office, em que a custódia não é necessariamente do banco, atingiu R$ 100 bilhões.
Nos bastidores do setor, a leitura é que as reduções de pessoal estariam ligadas a esses movimentos.
Com mais de 500 pessoas no time do wealth management, o BTG costuma fazer revisões anualmente e a calibragem seria resultado desta política. A plataforma BTG Pactual Wealth Management reúne mais de R$ 1 trilhão, incluindo o private banking proprietário, atividade de gestão de fortunas e os recursos da plataforma digital.
Procurado, o banco preferiu não comentar.
Fonte: Valor Econômico

