Segundo a empresa, a queda no lucro reflete o aumento de gastos de pesquisa e desenvolvimento resultantes de pagamentos adiantados ou de marcos relacionados a aquisições ou licenciamento
Por Cristiana Euclydes, Valor — São Paulo
29/04/2022 12h35 Atualizado há 2 dias
A farmacêutica americana Bristol-Myers Squibb reportou lucro líquido de US$ 1,2 bilhões no primeiro trimestre de 2022, queda de 40% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita cresceu 5,5%, para US$ 11,6 bilhões.
O lucro ajustado por ação foi de US$ 1,96, acima do consenso de US$ 1,91 compilado pela FactSet. A receita também superou as previsões de US$ 11,3 bilhões.
Segundo a empresa, a queda no lucro reflete o aumento de gastos de pesquisa e desenvolvimento resultantes de pagamentos adiantados ou de marcos contingentes relacionados a aquisições de ativos ou licenciamento de terceiros.
As vendas cresceram impulsionadas pelo anticoagulante Eliquis e pelo medicamento Opdivo, além do portfólio de novos produtos, parcialmente compensados por perdas no remédio contra câncer Revlimid e impactos cambiais, diz a empresa.
O Eliquis, o medicamento mais vendido da Bristol, gerou US$ 3,2 bilhões em vendas, alta de 10,35 em base anual, enquanto o Opdivo gerou vendas de US$ 1,9 bilhão, alta de 11,8%. Já as vendas de Revlimid recuaram 3,5%, para US$ 2,8 bilhões.
Para 2022, a empresa espera que as vendas de Revlimid caiam para entre US$ 9 bilhões e US$ 9,5 bilhões, de entre US$ 9,5 bilhões e US$ 10 bilhões.
A Bristol revisou para baixo sua projeção de lucro por ação ajustado para o ano, para o intervalo entre US$ 2,92 r US$ 3,22, ante a previsão anterior de entre US$ 3,37 e US$ 3,67.1 de
Fonte: Valor Econômico