Por Dow Jones — Nova York
04/01/2023 20h48 Atualizado há 12 horas
As demissões da Amazon afetarão mais de 17 mil funcionários, um número maior do que a empresa inicialmente planejava, afirmam pessoas a par do assunto. Esse número representaria a maior redução em quadro de funcionários revelada até agora em uma grande empresa de tecnologia.
A empresa com sede em Seattle disse em novembro que estava iniciando demissões entre sua força de trabalho corporativa, com cortes concentrados em seus negócios de dispositivos, recrutamento e operações de varejo. Na época, a Amazon esperava que os cortes totalizassem cerca de 10 mil funcionários, mas uma pessoa com conhecimento do assunto disse que o número poderia mudar, informou o “Wall Street Journal”. Milhares desses cortes já aconteceram no ano passado.
O restante dos desligamentos elevará o número total de demissões para mais de 17 mil e será feito nas próximas semanas, disseram algumas das pessoas. Em setembro, a Amazon empregava 1,5 milhão de pessoas, com uma grande porcentagem delas em seus armazéns. As demissões estão concentradas nas fileiras corporativas da empresa, disseram algumas das pessoas.
A Amazon foi uma das maiores beneficiárias da pandemia de covid-19, com os clientes migrando para as compras on-line. A corrida para os vários negócios da Amazon, do comércio eletrônico à mercearia e computação em nuvem, impulsionou anos de crescimento para a empresa. Para atender à demanda, a Amazon dobrou sua rede logística e adicionou centenas de milhares de funcionários.
Quando a demanda começou a diminuir, com os clientes voltando a fazer compras nas lojas físicas, a Amazon iniciou uma ampla revisão de corte de custos para reduzir as unidades que não eram lucrativas, informou o WSJ. No semestre passado, a empresa fez cortes direcionados para reduzir custos, fechando lojas físicas e unidades de negócios como a Amazon Care. Mais tarde, a Amazon anunciou um congelamento de contratações em toda a empresa antes de decidir dispensar funcionários.
Fonte: Valor Econômico
