Indústria farmacêutica brasileira detém 33% do faturamento
As quatro representantes da indústria farmacêutica brasileira que encabeçam o ranking são responsáveis por 23% da receita gerada em farmácias. Mas enquanto Grupo NC e Eurofarma evoluíram dois dígitos – 13,4% e 11,1% – a Hypera Pharma teve o tímido incremento de 7,8%.
A Hypera, aliás vem convivendo com incertezas, especialmente após a queda na lucratividade no ano passado. Só nos últimos três meses de 2023, a receita líquida caiu 13%, o que teria sido reflexo do recuo nas vendas de antigripais e analgésicos. A oscilação que afetou o varejo, com escassez de crédito para redes pequenas e médias, também teria comprometido a formação de estoque.
Enquanto isso, a Eurofarma aproxima-se da segunda colocada. Seu desempenho teve como principais âncoras as unidades de prescrição, em especial de medicamentos oncológicos, genéricos e OTC. As aquisições de marcas e licenças da Sanofi concretizadas no segundo trimestre de 2023 – além da Genfar, Valda e Medimetriks – agregaram R$ 389 milhões à receita líquida.
Já o Aché, cuja alta foi de apenas 2,4%, procura apostar em parcerias com universidades e startups na busca por medicamentos inovadores que a diferenciem da concorrência. O programa Biosphera, um de seus braços de inovação aberta, tem nove projetos no pipeline.
