Como elas conseguiram vender suas empresas para Arezzo, Hypera e Magalu?

“A Simple Organic nasceu de uma empresa de publicidade, por isso ela tem um peso de marketing tão grande”, diz Patrícia Lima que comenta que em uma viagem para os EUA viu o que hoje é o seu negócio. “Vi na Califórnia uma beleza natural de uma maneira que não existia no Brasil, com fórmulas limpas e minimalistas. Foi assim que criei em 2016 a Simple Organic.”

A companhia fundada por Lima conta com produtos veganos e orgânicos e chegou no Brasil quando não se falava muito de maquiagem natural e skincare.

O risco não era tanto ser a novidade, mas o quanto de caixa a companhia tinha para se sustentar. A publicitária confessa que chegou a pegar dinheiro de uma empresa que estava saudável, na época uma agência de comunicação, para investir na nova empresa. “Me chamaram de louca, mas segui com o investimento, porque eu acreditava que tinha mercado.”

E pelo jeito deu certo. Em 2020 a Hypera Pharma comprou a Simple Organic e o faturamento segue positivo, segundo Lima, que hoje é a CEO da companhia. “No ano passado crescemos 70%, o mercado de beleza cresce muito, além disso a Simple é um negócio nativo do digital e se une com sustentabilidade, por isso as expectativas continuam sendo de crescimento e devemos chegar a um aumento de 40% em 2024.

Para desapegar do negócio, Lima deixou passar 16 propostas de vendas, na 17ª foi que ela fechou a venda. “Quando a Simple nasce, ela nasce com o propósito de atender um desejo meu, mas os sonhos vão mudando com o tempo e é difícil você chegar aonde você quer sozinho”, diz. “A partir do momento que a primeira proposta surgiu, fui sonhando mais alto e esperei o momento certo para fazer a melhor escolha para o negócio. Eu preferi o comprador que tinha o mesmo propósito que o meu, e no caso da Hypera e da Simple era de democratizar a beleza natural para o maior número de pessoas.”

Biolab investe em segurança da informação com soluções Microsoft

Considerada uma das maiores empresas de medicamentos do Brasil e referência global neste mercado, a Biolab conta com um portfólio formado por mais de 500 produtos, sendo considerada líder em Cardiologia e com presença relevante nas áreas de Ginecologia, Dermatologia, Pediatria, Sistema Nervoso Central, Ortopedia e Reumatologia, Dermocosméticos e Angiologia. Dada a sua área de atuação, a companhia mantém uma política rígida para o manejo de suas informações, investindo constantemente em processos de melhoria contínua de segurança.

Para fazer a gestão de acesso nos dispositivos móveis dos colaboradores, a Biolab conta com a confiabilidade das soluções Microsoft. Com o apoio da Brasoftware para a implementação e projeto, a empresa passou a adotar as melhores práticas do mercado, ampliando sua governança e segurança com inovação e tecnologia de ponta.

Após lei, atendimentos por telemedicina crescem 172%

De 2020 até o final de 2022, foram realizadas 11 milhões de consultas via remota, segundo a Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que reúne 14 grupos de operadoras de planos de saúde. Em 2023, o número passou para 30 milhões de atendimentos, um salto de 172%.

E, para 2024, o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, já alocou R$ 460 milhões para novos projetos envolvendo a saúde digital, segundo a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad. A expectativa é que mais 50 milhões de teleatendimentos ocorram ainda neste ano.

Uma das ações é o SUS Digital, lançado na última segunda-feira (8) em um evento para jornalistas sobre as ações para o fortalecimento da assistência prestada à população no Sistema Único de Saúde (SUS).

À Folha, Nísia Trindade, ministra da Saúde, disse que a pasta está empenhada na inovação em saúde como forma de garantir o acesso igualitário à toda a população dependente do SUS. “Nós temos trabalhado a visão mais abrangente de telessaúde, porque a telemedicina é vista muitas vezes como a consulta médica, e o conceito de telessaúde já vem sendo utilizado no ministério desde 2007, no primeiro governo do presidente Lula (PT).”

Enquanto a telemedicina se refere ao atendimento clínico ao paciente, a telessaúde pode ser definida como um conjunto de ações mais abrangente, envolvendo atividades educacionais, administrativas e outras atividades de saúde não clínicas, explica a ministra.

Veja o que levou o varejo a surpreender em fevereiro

“O que mais puxou o comércio em fevereiro foi o segmento farmacêutico, principalmente a parte de medicamentos, e os bens de uso pessoal e doméstico, com dois meses de crescimento forte. Essa atividade vem de base baixa de 2023, por causa da crise das lojas de varejo, que gerou fechamento de lojas físicas. E agora estamos vendo reabertura de lojas”, disse ontem o gerente da PMC, Cristiano Santos, ao apresentar os dados. Ele destacou também a mudança no comportamento do consumidor, que deixou de concentrar compras em itens básicos – como supermercado – e passou a diversificar mais.

Ozempic: órgão da Europa descarta ligação com suicídio

O órgão regulador de medicamentos da União Europeia anunciou, nesta sexta-feira (12), após uma investigação de nove meses, não encontrou evidências de que a semaglutida, classe de medicamentos para diabetes e perda de peso, esteja associada a pensamentos suicidas.

A mesma análise já havia sido descartada em estudo nos Estados Unidos.

A semaglutida é o composto presente no Ozempic e Wegovy, da farmacêutica Novo Nordisk.

Após revisar as evidências disponíveis, o Comitê de Avaliação de Riscos de Farmacovigilância da agência, responsável por monitorar os efeitos colaterais dos medicamentos, declarou que não há necessidade de atualizações nas informações dos produtos. Após o anúncio dessas descobertas pela EMA (Agência Europeia de Medicamentos), as ações da Novo Nordisk, empresa farmacêutica dinamarquesa, aumentaram quase 2%.