O volume de vendas no varejo restrito caiu 0,1% em janeiro de 2025, perante o mês anterior, quanto tinha recuado 0,3% (dado revisado). As informações constam da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14).
O resultado de janeiro veio menor que a mediana estimada pelo Valor Data, apurada junto a 22 consultorias e instituições financeiras, que era de alta de 0,3%. O intervalo das projeções para o varejo restrito ia de queda de 0,5% a alta de 0,4%.
Na comparação com janeiro de 2024, o varejo restrito avançou 3,1%. A expectativa mediana do Valor Data era de aumento de 3,2%, com intervalo entre recuo de 0,2% e aumento de 4,2%. O comércio restrito acumula alta de 4,7% no resultado em 12 meses até janeiro.

No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, material de construção e atacarejo, o volume de vendas subiu 2,3% na passagem de dezembro de 2024 para janeiro de 2025. Os analistas de 21 bancos e consultorias esperavam alta de 1,6%, segundo a mediana. O intervalo das projeções ia de recuo de 0,2% a alta de 2,4%.
Em dezembro de 2024, o comércio ampliado tinha caído 1,5% (após divulgação inicial de baixa de 1,1%).
Na comparação com janeiro de 2024, o volume de vendas do varejo ampliado aumentou 2,2%. A expectativa mediana, pelo Valor Data, era de alta de 1,7%. As projeções variavam entre recuo de 1,3% e incremento de 2,5%.
O IBGE mostrou ainda que a receita nominal do varejo restrito começou o ano em queda, com recuo de 0,2% no mês em janeiro. Ante janeiro de 2024, houve alta de 8,7%. Já a receita nominal do varejo ampliado avançou 1,7% ante dezembro de 2024 e 6,8% perante janeiro de 2024.
Metade das oito atividades pesquisadas no varejo restrito registraram crescimento entre o fim de 2024 e o início de 2025. Na comparação com janeiro de 2024, foram sete das oito atividades com alta.
No comparativo mensal, os destaques positivos foram Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,3%), Combustíveis e lubrificantes (1,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%).
Dois setores de grande peso no indicador mostraram variações negativas na base mensal: Hiper e supermercados, produtos alimentícias, bebidas e fumo (-0,4%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (-3,4%), este em sua quarta queda consecutiva.
Fonte: Valor Econômico

