Trump deve escolher Marco Rubio como secretário de Estado, diz jornal dos EUA

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deve nomear o senador Marco Rubio, da Flórida para o cargo de secretário de Estado, embora a escolha não esteja fechada, segundo fontes da imprensa americana.

A nomeação é uma reviravolta em relação a 2016, quando eles eram rivais nas primárias republicanas daquele ano, vencidas por Trump. Este chamava o senador de “Pequeno Marco”, que por sua vez fez insinuações sobre a masculinidade de Trump em um debate presidencial.

Eles se acertaram este ano e Rubio fez campanha para o ex-presidente este ano. O jornal “The New York Times” foi o primeiro a publicar que Trump estaria decidido em nomear Rubio para o cargo. Um porta-voz do senador não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O senador republicano Bill Hagerty, do Tennessee, também está cotado para ser secretário de Estado, disse uma fonte à rede americana “CBS News”.

Rubio tem 53 anos, e membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado e o principal republicano no Comitê de Inteligência do Senado, tido como um “falcão” em relação à China por sua ampla experiência em política externa.

Os republicanos controlarão o Senado em janeiro, dando a Rubio um caminho provavelmente fácil para a confirmação, impulsionado por seus colegas. Na Flórida, o governador nomeia um substituto temporário para as cadeiras abertas no Senado, o que significa que o governador Ron DeSantis escolherá o sucessor de Rubio se a nomeação for confirmada.

Outro nome aventado pela mídia dos Estados Unidos para o governo Trump também é da Florida: o deputado Mike Waltz, que pode assumir o posto de conselheiro de segurança nacional.

Waltz é um veterano da Marinha dos Estados Unidos que serviu no Afeganistão, Oriente Médio e África. Desde 2019, ele representa um distrito congressional na Câmara, onde é membro dos comitês de Serviços Armados, Relações Exteriores e Inteligência.

O gabinete de Waltz não respondeu imediatamente a um pedido de comentário feito pelo “The Wall Street Journal”.

Fonte: Valor Econômico