Relatórios de bancos e corretoras destacam dados positivos, com ressalva para despesas
Mais difícil do que achar medicamento barato para emagrecer é explicar a queda das ações da Pague Menos no pregão desta terça-feira, que chegou a 13% na mínima do dia. A virada do papel, que começou os negócios em alta, aconteceu durante a teleconferência de resultados nesta manhã.
Isso torna mais complicado encontrar uma justificativa, pois os analistas não viram, ou ouviram, nada de surpreendente, pelo menos do lado negativo. Também chama atenção o volume negociado no dia, mais de R$ 25 milhões contra uma média de R$ 5 milhões em 12 meses.
Resultados sólidos, bom desempenho de vendas, crescimento expressivo de vendas, melhor que a RD Saúde, boa dinâmica de vendas e margens são os destaques dos relatórios de BB Investimentos, Jefferies, Santander, XP e Bradesco BBI acompanhados pelo Valor PRO, serviço de tempo real do Valor.
Único a destacar uma oração adversativa, o Itaú BBA avaliou que “o trimestre trouxe resultados operacionais sólidos, mas com algumas ressalvas”, com “crescimento impressionante nas vendas, acompanhado por expansão da margem bruta”.
“No entanto, alguns pontos deixaram um sabor amargo: aumento das despesas gerais e administrativas devido a provisões para bônus de funcionários, maiores despesas financeiras por conta do aumento no volume de recebíveis descontados e uma desalavancagem estagnada trimestre contra trimestre”, diz o texto da equipe de consumo liderada por Rodrigo Gastim.