A JiveMauá levantou, desde setembro, R$ 2 bilhões para dois novos fundos imobiliários (FIIs), com investidores do varejo e institucionais locais e estrangeiros. Pouco mais da metade deste valor, R$ 1,09 bilhão, foi para um produto focado no que vem sendo o “patinho feio” da classe desde a pandemia de covid-19, as lajes corporativas.
Todas as cotas do FII Mauá Capital Lajes Corporativas (MCLC) voltadas ao varejo foram vendidas em 15 dias, comemora Brunno Bagnariolli, sócio responsável pela estratégia imobiliária na gestora. Segundo ele, foi a maior oferta pública inicial de um fundo de escritórios dos últimos três anos.
A aposta, comenta Bagnariolli, é na retomada do setor, com cada vez mais empresas voltando para o modelo presencial de trabalho. “O setor estava com os preços muito descontados, cenário que nos abriu oportunidades. O que antes estava vago passa a ser ocupado e, depois, o preço começa a subir”, avalia.
A carteira será concentrada em empreendimentos premium de São Paulo e o fundo, cetipado, como no jargão do mercado é conhecido o mercado de balcão da B3Cotação de B3, ou seja, cujas cotas não são negociadas no pregão.
As cotas do FII foram divididas em subclasses. As sêniores somaram R$ 876 milhões, vendidas via plataforma da XP Investimentos a mais de 10 mil cotistas. Já as subordinadas ficaram com investidores institucionais. Os recursos serão alocados em quatro ativos distribuídos nas regiões da Vila Olímpia, JK, Pinheiros e Berrini, com um total de 54 mil metros quadrados de área locável e 98% de ocupação. Entre eles está o Thera Corporate, na divisão entre a Vila Olímpia e a Avenida Luiz Carlos Berrini, no Brooklin. A consultora imobiliária do fundo será a Barzel Properties, empresa com mais de R$ 7 bilhões sob gestão.
O outro FII levantou R$ 810 milhões com um investidor internacional, cujo nome Bagnariolli não revela e que será o único cotista. O fundo será concentrado em crédito imobiliário.
Com as captações, a gestora se aproxima de R$ 23 bilhões sob gestão, sendo R$ 10 bilhões na estratégia imobiliária. “Temos confiança de que o ano que vem vai ser melhor do que este para a classe de FIIs, principalmente em termos de captação, com a perspectiva de queda de juros”, diz Bagnariolli.
Há também uma terceira operação ainda não liquidada, sobre a qual a gestora não comenta, com a São Carlos Empreendimentos e Participações. A transação foi comunicada oficialmente em julho pela holding imobiliária, que assinou um compromisso de venda de oito ativos de escritórios, num total de 78,2 mil metros quadrados de área bruta locável, sendo cinco em São Paulo e três no Rio, no valor total de R$ 837,2 milhões.
Conforme o comunicado da São Carlos ao mercado, o pagamento será dividido entre 70% em dinheiro à vista e 30% em cotas de um novo FII da JiveMauá.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/r/V/b87B2ATd6MXkPkC6dWBw/img-bruno-bagnariolli.jpg)
Pouco mais da metade deste valor, R$ 1,09 bilhão, foi para um produto focado no que vem sendo o “patinho feio” da classe desde a pandemia de covid-19, as lajes corporativas
A JiveMauá levantou, desde setembro, R$ 2 bilhões para dois novos fundos imobiliários (FIIs), com investidores do varejo e institucionais locais e estrangeiros. Pouco mais da metade deste valor, R$ 1,09 bilhão, foi para um produto focado no que vem sendo o “patinho feio” da classe desde a pandemia de covid-19, as lajes corporativas.
Todas as cotas do FII Mauá Capital Lajes Corporativas (MCLC) voltadas ao varejo foram vendidas em 15 dias, comemora Brunno Bagnariolli, sócio responsável pela estratégia imobiliária na gestora. Segundo ele, foi a maior oferta pública inicial de um fundo de escritórios dos últimos três anos.
A aposta, comenta Bagnariolli, é na retomada do setor, com cada vez mais empresas voltando para o modelo presencial de trabalho. “O setor estava com os preços muito descontados, cenário que nos abriu oportunidades. O que antes estava vago passa a ser ocupado e, depois, o preço começa a subir”, avalia.
A carteira será concentrada em empreendimentos premium de São Paulo e o fundo, cetipado, como no jargão do mercado é conhecido o mercado de balcão da B3Cotação de B3, ou seja, cujas cotas não são negociadas no pregão.
As cotas do FII foram divididas em subclasses. As sêniores somaram R$ 876 milhões, vendidas via plataforma da XP Investimentos a mais de 10 mil cotistas. Já as subordinadas ficaram com investidores institucionais. Os recursos serão alocados em quatro ativos distribuídos nas regiões da Vila Olímpia, JK, Pinheiros e Berrini, com um total de 54 mil metros quadrados de área locável e 98% de ocupação. Entre eles está o Thera Corporate, na divisão entre a Vila Olímpia e a Avenida Luiz Carlos Berrini, no Brooklin. A consultora imobiliária do fundo será a Barzel Properties, empresa com mais de R$ 7 bilhões sob gestão.
O outro FII levantou R$ 810 milhões com um investidor internacional, cujo nome Bagnariolli não revela e que será o único cotista. O fundo será concentrado em crédito imobiliário.
Com as captações, a gestora se aproxima de R$ 23 bilhões sob gestão, sendo R$ 10 bilhões na estratégia imobiliária. “Temos confiança de que o ano que vem vai ser melhor do que este para a classe de FIIs, principalmente em termos de captação, com a perspectiva de queda de juros”, diz Bagnariolli.
Há também uma terceira operação ainda não liquidada, sobre a qual a gestora não comenta, com a São Carlos Empreendimentos e Participações. A transação foi comunicada oficialmente em julho pela holding imobiliária, que assinou um compromisso de venda de oito ativos de escritórios, num total de 78,2 mil metros quadrados de área bruta locável, sendo cinco em São Paulo e três no Rio, no valor total de R$ 837,2 milhões.
Conforme o comunicado da São Carlos ao mercado, o pagamento será dividido entre 70% em dinheiro à vista e 30% em cotas de um novo FII da JiveMauá.
Fonte: Valor Econômico

