Os fundos Opportunity da Viking Global Investors voltaram ao terreno positivo após um forte segundo trimestre.
O fundo Viking Global Opportunity Hybrid teve um ganho de 9% no período e acumula alta de 7,3% no primeiro semestre do ano, segundo um investidor. O fundo investe tanto em empresas privadas quanto públicas. Já o fundo Viking Global Opportunities Drawdown subiu 8,3% no trimestre e agora registra alta de 3,8% no ano, de acordo com o mesmo investidor. (A Viking informa aos clientes que calcula um “modelo líquido”, já que um número líquido trimestral de retorno não é aplicável.)
Os fundos Opportunity tiveram desempenho superior ao hedge fund da Viking, o Viking Global Equities (VGE), que subiu 4,8% nos primeiros seis meses. O Viking Long Fund teve um aumento de 13%. Não está claro qual a porcentagem do fundo híbrido está alocada em empresas privadas, mas todo o capital não investido em ativos privados replica o portfólio do VGE. O desempenho do VGE sugere que os títulos públicos estão apresentando performance melhor do que a carteira de empresas privadas da Viking até agora neste ano. A Viking não quis comentar.
Os fundos de private equity da gestora há muito são destaques da Tiger Cub liderada por O. Andreas Halvorsen. Atualmente, o grupo estratégico administra US$ 16,6 bilhões e possui mais de 75 empresas em portfólio. Em 31 de março, a gestora administrava mais de US$ 50 bilhões.
A área de mercados privados da Viking busca investimentos ilíquidos, desde empresas em estágio inicial com oportunidades de crescimento secular significativo até negócios estabelecidos com trajetória confiável rumo à lucratividade, segundo a própria gestora.
A Viking enfatiza três setores. Um deles é o de saúde e ciências da vida, onde a gestora busca empresas “ao longo de todo o ciclo, desde ciência inovadora em estágio inicial até plataformas diversificadas e programas em estágio avançado com comprovação clínica de conceito”, conforme descrito em seu site. “Buscamos empresas com terapias e tecnologias inovadoras que tenham potencial para gerar valor significativo.”
A Viking também se concentra em software e tecnologia corporativa, priorizando empresas B2B em estágio intermediário que estejam bem posicionadas para se beneficiar de mudanças estruturais no poder computacional. “Buscamos empresas com sólida economia unitária e longas trajetórias de crescimento que possam acelerar com o parceiro de capital certo”, segundo o site. A gestora também busca empresas na área de serviços — o que chama de “ótimos negócios, ótima gestão.” A Viking explica: “Identificamos empresas com alto potencial e equipes de gestão de primeira linha que precisam de capital flexível. (…) Avaliamos todos os setores para identificar empresas com capacidade de se tornarem [líderes] em seus mercados relevantes e que estejam em uma trajetória de lucratividade sustentável.”
Até o momento neste ano, a Viking realizou seis novos investimentos privados, segundo dados do Crunchbase. Foram 17 novos investimentos em 2024 e 18 em 2023. A maioria das operações privadas concentrou-se em biotecnologia, saúde, terapias e áreas correlatas, segundo o Crunchbase. O setor de software representou uma pequena parcela das transações.
Neste ano, a Viking foi investidora líder em dois dos seis negócios.
Por exemplo, em abril, a gestora liderou a rodada de financiamento Série C de US$ 75 milhões da AssetWatch, que fornece o que a empresa chama de soluções completas de manutenção preditiva e monitoramento de condição, segundo comunicado à imprensa. “O financiamento impulsionará o crescimento explosivo contínuo da AssetWatch, expandirá as capacidades da plataforma baseada em IA, acelerará as iniciativas de entrada no mercado para ampliar sua atuação internacional e em novos mercados, além de fortalecer sua posição como parceira confiável para fabricantes que buscam eliminar paradas não planejadas e otimizar a performance dos ativos”, explicou a AssetWatch em nota à imprensa.
No final de maio, a Viking participou da colocação privada de ações ordinárias emitidas pela ORIC Pharmaceuticals, uma empresa oncológica em estágio clínico focada no desenvolvimento de tratamentos contra resistência terapêutica. Pelo acordo, a Viking comprou um número não revelado de ações ao preço de US$ 6,50 cada, um prêmio de cerca de 18% em relação à média móvel de dez dias da ORIC até a assinatura do negócio em 23 de maio. Na terça-feira, as ações estavam sendo negociadas a cerca de US$ 11,15 por ação.
Fonte: Institutional Investor
Traduzido via ChatGPT

