Por Estevão Taiar e Larissa Garcia — De Brasília
08/07/2022 05h00 Atualizado há 4 horas
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,44% em abril, na comparação dessazonalizada com março, conforme o Banco Central. Em março, o indicador teve alta de 1,09%.
Em relação a abril do ano passado houve alta 2,23%. Em 12 meses, o IBC-Br subiu 3,46%. Devido às constantes revisões, o indicador acumulado em 12 meses é considerado mais estável do que a medição mensal.
Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br teve alta de 0,45% em abril em relação aos três meses encerrados em março.
O IBC-Br tem metodologia distinta do Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo IBGE. O indicador do BC é baseado em pesquisas setoriais do IBGE, mas tem periodicidade mensal e permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica. Já o PIB, trimestral, descreve um quadro mais abrangente.
Em virtude da greve dos servidores do BC, encerrada na última terça-feira, o IBC-Br foi divulgado com defasagem de dois meses.
O preço das matérias-primas com influência sobre a inflação apresentou queda de 0,95% em junho, após variação positiva de 3,22% em maio. Em 12 meses, o indicador teve elevação de 32,13%. O dado é do Índice de Commodities Brasil (IC-Br), divulgado também ontem pelo BC.
Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, o de commodities agropecuárias mostrou queda de 2,27% em junho e alta de 21,94% em 12 meses. Já o preço das commodities metálicas caiu 5,20% no mês passado e fechou 12 meses com alta de 0,90%. As commodities energéticas (petróleo Brent, gás natural e carvão), por sua vez, tiveram alta 4,85% em junho e crescimento de 103,80% em 12 meses.
Fonte: Valor Econômico

