Geopolítica, incerteza de política econômica e ciclos divergentes de juros estão criando um ambiente favorável para fundos hedge voltados para macro e para volatilidade no próximo ano, de acordo com reportagem da Bloomberg que cita altos executivos da Man Group, da Brevan Howard e do Abu Dhabi Investment Council.
Falando na Abu Dhabi Finance Week, Shiv Srinivasan, principal responsável por investimentos no fundo estatal de Abu Dhabi, afirmou que a volatilidade elevada, ligada a focos de tensão global e a um calendário eleitoral carregado, está criando “dor, mas também oportunidade”. Sua carteira de fundos hedge acumula alta de 13% no ano até agora (YTD), com o fundo aumentando ainda mais a exposição a estratégias de global macro, trend e CTA [estratégias geridas por Commodity Trading Advisors] para 2026, depois de essas abordagens terem entregue retornos superiores a 40% em partes do setor durante a forte correção de 2022.
A CEO da Man Group, Robyn Grew, reiterou o tom otimista, argumentando que a volatilidade e a dispersão entre classes de ativos continuam a gerar condições favoráveis de negociação para estratégias macro sistemáticas e discricionárias.
O CEO da Brevan Howard, Aron Landy, afirmou que a fragmentação geopolítica – exacerbada pelo retorno do presidente Trump ao cargo e por tensões persistentes entre EUA e China – manterá a dispersão em níveis elevados. Ele também destacou oportunidades em diferenciais de juros [diferenças entre taxas de juros] e em criptomoedas, acrescentando que o “maior risco em cripto é não ter exposição alguma”.
Fonte: HedgeWeek
Traduzido via ChatGPT

