21 Nov 2022
O Estado de Minas detalha os perfis de 14 representantes de Minas no governo transitório. Entre os integrantes ouvidos pela reportagem, um termo faz sucesso: “diagnóstico”. A avaliação é que cabe aos comitês a análise do que foi feito – ou não – sob a gestão de Jair Bolsonaro. A lista traz nomes como o do ex-ministro Anderson Adauto (PCdoB), convidado para o grupo de Minas e Energia, e do senador Alexandre Silveira (PSD), que teve atuação importante na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência e agora integra a equipe de Infraestrutura. O economista Mauro Borges, na área de Indústria, Comércio e Serviço, e a mestre em educação Nilma Lino Gomes, para Igualdade Racial, são indicações mais técnicas, com passagens pelo governo de Dilma Rousseff.
Alguns deles já iniciaram os trabalhos, como o presidente do Observatório de Rankings Acadêmicos e de Excelência e ex-reitor da Universidade Federal de Viçosa, Luiz Cláudio Costa, no comitê de Educação. “Vamos indicar pontos de atenção e de risco, por exemplo, na questão orçamentária. Não é papel da comissão de transição propor ações, embora possa apontar possíveis saídas”, diz. A deputada federal eleita Célia Xakriabá (Psol), na equipe de Povos Originários, já chega com crítica à falta de representante de Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). “Seguiremos pautando essa ausência, mas reforçando nosso compromisso em levar as pautas do movimento para o debate do grupo técnico”, observa.
Fonte: Estado de Minas