Os Estados Unidos pressionaram a China para ajudar na manutenção da segurança no Mar Vermelho, em meio aos ataques do grupo rebelde houthi, mas receberam poucos sinais de apoio de Pequim, segundo o “Financial Times” (FT).
Nos últimos meses, as autoridades americanas vêm discutindo o assunto com representantes do país asiático, pedindo que passassem um recado ao Irã para acalmar as tensões na região, que escalaram após os ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro.
Os houthis são apoiados pelo Irã e há relatos de que o país auxiliou os rebeldes nos ataques no Mar Vermelho, segundo o “Wall Street Journal”. No entanto, as conversas resultaram em poucos sinais de que a China tenha de fato dialogado com o Irã para conter as hostilidades.
Publicamente, Pequim emitiu uma declaração, na semana passada, pedindo que as partes envolvidas garantissem a passagem segura dos navios que navegam pelo Mar Vermelho, uma importante rota marítima para o comércio mundial. Essa foi a única declaração pública do país sobre as tensões na região.
A pressão diplomática sobre a China surge enquanto os Estados Unidos e aliados continuam os ataques contra os houthis no Iêmen, em resposta a pelo menos 33 ataques do grupo rebelde a navios que navegam na região desde novembro.
De acordo com o “FT”, as autoridades americanas afirmam que devem seguir pressionando Pequim sobre o Irã e os ataques houthis, mas que não estavam otimistas com uma resposta significativa e um real envolvimento do país na questão.
Fonte: Valor Econômico

