Brasil ficou em décimo nono lugar em estudo global, com pontuação acima da média geral e da América Latina
Por Beth Koike — De São Paulo
10/05/2023 05h01 Atualizado há 9 horas
De um grupo de 40 países de diferentes perfis sócio econômicos, o Brasil ficou na 19ª posição num ranking que mensura o quanto o sistema de saúde disponível nesses países é inclusivo às suas populações. Um fator determinante na classificação do Brasil foi o SUS, programa do governo federal de atendimento médico público.
Esses dados fazem parte de um levantamento – batizado de Health Inclusivity Index – produzido pela empresa de pesquisa do Grupo Economist (também dono da revista britânica “The Economist”) e University College London. O estudo é patrocinado pela farmacêutica Haleon, dona de marcas como Advil, Sensodyne, Centrun e Eno.
Foram considerados critérios como políticas públicas adotadas em cada país, investimentos públicos em saúde, infraestrutura e mão de obra profissional, educação para a saúde, cultura de cuidados e participação social.
O primeiro colocado do ranking foi o Reino Unido, seguido de Austrália, França, Alemanha e Suécia. O Brasil registrou 72 pontos, um pouco acima da média global que foi de 69,3 pontos e superior ao índice de 65,6 pontos obtido na América Latina.
O estudo destaca ainda que, apesar do SUS ser um programa inclusivo, há problemas de acesso a medicamentos, que tem custo elevado aos brasileiros. Outro ponto destacado é a concentração de profissionais da saúde em grandes centros urbanos, em detrimento de áreas remotas.
Fonte: Valor Econômico