Por Nikkei Asia, Valor — Pequim
01/09/2023 01h14 Atualizado há uma hora
O banco central e o regulador financeiro da China decidiram nesta quinta-feira flexibilizar algumas regras de empréstimos para ajudar os compradores de imóveis. Isso inclui redução da taxa de hipoteca existente para compradores de primeira casa e o valor da entrada em algumas cidades.
A partir de 25 de setembro, quem estiver comprando seu primeiro imóvel poderá solicitar aos seus bancos uma taxa de juros mais baixa sobre os empréstimos existentes, disseram as duas organizações.
O mutuário e o banco podem negociar uma de duas maneiras de reduzir as taxas hipotecárias: diminuindo as taxas de juros nos contratos de empréstimo existentes; ou contraindo novos empréstimos com taxas mais baixas, trocando por hipotecas existentes.
A entrada também será reduzida em algumas cidades. Nas compras de primeira habitação não deve ser inferior a 20%. Na de segunda habitação, não pode ser inferior a 30%. Atualmente, a maioria das grandes cidades tem uma taxa de entrada de cerca de 30% para as primeiras residências e 40% ou mais para as segundas.
“A relação de oferta e procura no mercado imobiliário da China mudou significativamente nos últimos anos, e tanto os mutuários como os bancos têm exigências de ajustamento ordenado e otimização de ativos e passivos”, afirmaram as duas organizações num dos avisos.
Pequim intensificou os esforços para apoiar o conturbado mercado imobiliário, que representa cerca de um quarto da economia. Várias cidades aliviaram esta semana as restrições às hipotecas, além de uma série de outras medidas de apoio.
Dois bancos de médio porte da China, o Industrial Bank Co. e o China Bohai Bank Co., anunciaram na noite de quinta-feira que começarão a cortar as taxas de juros sobre uma série de depósitos a partir de sexta-feira, entre 10 e 25 pontos base.
Os principais bancos estatais também reduzirão as taxas de juros sobre alguns depósitos a prazo fixo, disseram fontes na terça-feira, uma ação que ajuda a aliviar a pressão dos bancos devido às margens de lucro mais estreitas e que abre espaço para cortes existentes nas taxas hipotecárias.
Fonte: Valor Econômico
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