Por Assis Moreira — De Genebra
20/05/2022 05h00 Atualizado há 9 horas
A China, que tem a Presidência rotativa do Brics neste ano, quer expandir esse grupo de grandes economias emergentes, o que ocorreria em meio à reviravolta na geopolítica global provocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
Em discurso para os chanceleres do Brics, que inclui também o Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, o presidente chinês, Xi Jinping, disse ontem que, “diante dos vários riscos e desafios da época, mais do que nunca é importante para os países emergentes e em desenvolvimento fortalecer a solidariedade e a cooperação”. “Aumentar a compreensão mútua e a confiança, estreitar os laços de cooperação e aprofundar a convergência de interesses, de modo a tornar a cooperação maior e o poder do progresso mais forte”, acrescentou,
Wang Yi, ministro chinês das Relações Exteriores, traduziu a mensagem: “A China propõe iniciar o processo de expansão do Brics, explorar os critérios e procedimentos para a expansão e gradualmente formar um consenso”, disse, segundo a agência Reuters.
Brasil, Rússia, Índia e China são os fundadores do bloco. A África do Sul passou a integrar mais tarde. Há anos existe um debate sobre ampliação do grupo, com interesse de países como a Argentina.
Fonte: Valor Econômico

