O bitcoin (BTC) tem leve alta nesta terça-feira (19), consolidando-se em um patamar acima dos US$ 91 mil. Na véspera, a maior das criptomoedas chegou a buscar níveis mais elevados, acima dos US$ 92 mil, mas o ativo perdeu força após sinalizações do Federal Reserve (Fed) de que não há pressa em reduzir dos juros nos Estados Unidos.
A Nasdaq inicia hoje a negociação de opções do fundo negociado em bolsa (ETF) de bitcoin da BlackRock. O contrato permitirá que os investidores usem derivativos para apostar a favor ou contra o maior ativo digital do mundo. Para Eric Balchunas, analista da Bloomberg Intelligence, o contrato expande as possibilidades de negociação do próprio ETF, ampliando volumes.
Perto das 8h30 (horário de Brasília), o bitcoin subia 0,8% em 24 horas, cotado a US$ 91.643, enquanto o ether, moeda digital da rede Ethereum, tinham alta de 1,1% a US$ 3.117, conforme dados do CoinGecko. O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo era de US$ 3,22 trilhões.
Entre as altcoins (as criptomoedas que não são o bitcoin), a solana (SOL) subia 0,5% a US$ 245,94 e o BNB (token da Binance Smart Chain) tinha leve baixa de 0,1% a US$ 616,52.
Entre os fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista negociados nas bolsas americanas, ontem foi registrado um saldo líquido positivo de US$ 254,8 milhões. Os principais responsáveis pelos números positivos foram o IBIT, da BlackRock, com US$ 89,3 milhões de excesso de compras de cotas em relação às vendas e o FBTC, da Fidelity, com US$ 60 milhões. Entre os ETFs de ether, o fluxo foi negativo em US$ 39,1 milhões. Quem impulsionou a saída de capital foi o ETHA, da BlackRock, com US$ 23,9 milhões.
No noticiário cripto, segundo o site “The Block”, a Bit Mining concordou em pagar US$ 10 milhões para resolver investigações do Departamento de Justiça e da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). As investigações se referem a um suposto esquema de propinas para oficiais do governo japonês.
Fonte: Valor Econômico

