Eurofarma muda embalagens de medicamentos

Além de desenho e cores alinhados à renovação da marca, a companhia implementou de forma pioneira QR Code com painel de informações e acesso ao site

A Eurofarma anuncia no Brasil o lançamento de embalagens mais modernas com foco em experiência, acessibilidade e informação, nas linhas de Prescrição Médica, Genéricos, Oncologia e Hospitalar.

Além de uma atualização visual que reforça a marca institucional da empresa, as embalagens, que em seu interior já tratavam de orientar o consumidor sobre o descarte correto, agora também ganham no seu verso um painel contendo QR Code. Esta é mais uma inovação para levar mais informação relevante aos clientes e consumidores, além de todas relacionadas ao produto.

VP da Cimed e CEO da Arezzo&Co participam de evento em Harvard

No próximo sábado, 6 de abril, Karla Marques Felmanas, vice-presidente da Cimed, terceira maior farmacêutica do Brasil em volume de vendas, e Luciana Wodzik, CEO da Arezzo&Co, a maior house of brands de moda do Brasil, participam da 10º edição da Brazil Conference at Harvard & MIT. O evento, promovido pela comunidade de estudantes brasileiros da universidade, será realizado em Cambridge, EUA, e este terá como tema central ‘O Encontro dos Vários Brasis’.

A executiva de 49 anos foi reconhecida como uma das 20 mulheres de sucesso pela Revista Forbes. Com uma presença online crescente, Karla Cimed, como é conhecida nas redes sociais, acumula mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e quase 600 mil seguidores no TikTok, tornando-se um exemplo de empresária que utiliza as redes sociais como plataforma profissional.

Dona do Ozempic faz acordo para produção de energia em MG

A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, maior produtora de insulina do mundo e fabricante do Ozempic, fechou contrato de 15 anos com a Elétron Energy, empresa que atua em geração e comercialização de energia, para a construção de um parque solar de grande porte no Norte de Minas Gerais para abastecer toda a demanda da fábrica de medicamentos de Montes Claros (MG).

Neste arranjo societário, a Elétron fará investimento de R$ 245 milhões e o pagamento será feito pela locação da usina, ou seja, um acordo diluído no tempo, referente à autoprodução de energia por arrendamento. Denominada Usina Fotovoltaica Riacho, a unidade ficará em Buritizeiro (MG) e terá capacidade instalada de 75 megawatt-pico (MWp), podendo ser ampliada para 100 MWp.

As licenças da usina já foram emitidas e as obras de terraplanagem começaram. A previsão é que a usina inicie a operação comercial no começo de 2025 e utilize o Sistema Interligado Nacional, por meio de linha da Cemig, para injetar a energia na rede.

Ao Valor, o vice-presidente corporativo da Novo Nordisk, Reinaldo Costa, diz que o objetivo é descarbonizar a produção no Brasil, com a previsão de que a companhia tenha redução de 46 mil toneladas de CO2 por ano ao utilizar apenas energia renovável para produção de medicamentos. Ele acrescenta que isso faz parte da estratégia global da empresa em que todas as unidades fabris espalhadas pelo mundo precisam ter um consumo sustentável em suas operações.

IBGE: Gastos com saúde foram de R$ 872,7 bilhões em 2021, o que correspondeu a 9,7% do PIB

Os dados mostram o que aconteceu com a economia da saúde no país nos dois primeiros anos da pandemia. O aumento da participação das despesas com saúde no PIB na passagem entre 2019 e 2020 é explicado, segundo a analista do IBGE Tassia Holguin, pela alta de 7,1% dos preços dos medicamentos consumidos pelas famílias e pelo aumento de 29,3% do preço dos serviços de saúde pública consumidos pelo governo, ritmos mais intensos que o da média da economia.

IBGE: Tecnologia e envelhecimento da população impulsionam participação da saúde no PIB

A participação dos gastos com saúde no Produto Interno Bruto (PIB) do país avançou de 8% em 2010 para 9,7% em 2021, apontam os dados de pesquisa do IBGE. Segundo a analista Tassia Holguin, o movimento pode estar relacionado ao avanço das tecnologias no setor — com encarecimento de procedimentos — e ao envelhecimento da população brasileira.

Nos gastos das famílias, aparecem, por exemplo, compra de medicamentos, realização de exames, consultas particulares, internações e planos de saúde privados. Já os gastos do governo tratam da saúde pública e incluem serviços prestados em hospitais e estabelecimentos públicos de saúde, além de serviços adquiridos de estabelecimentos privados, como nas parcerias do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na análise da trajetória do indicador entre 2010 e 2021, há diferenças quando se observa a evolução dos gastos das famílias e os do governo. Enquanto as famílias vêm ampliando a proporção de suas despesas no setor de saúde frente ao PIB, o mesmo não ocorre no caso dos gastos do governo. Assim, a fatia dos gastos das famílias ganhou ainda mais importância relativa.

Em 2010, a proporção de gastos das famílias era de 4,4%. O percentual foi aumentando ano a ano, até 2020: chegou a 4,9% em 2014, ultrapassou os 5% em 2015 (5,2%) e atingiu 5,9% em 2020. Em 2021, recuou para 5,7%.

No caso da fatia dos gastos do governo, a parcela das despesas de saúde do governo era de 3,6% em 2010, aumentou até 2016 (participação de 4% em um ano de crise econômica) e caiu em 2017 para 3,9%. Em 2018 e 2019, manteve-se estável (3,8%). Em 2020, a parcela das despesas do governo no PIB voltou a crescer (4,2%), caindo para 4% em 2021.

A distância entre a parcela das famílias e do governo, que era de 0,8 ponto percentual do PIB em 2010, foi ampliada para 1,7 ponto percentual em 2021. “Há uma trajetória diferente do consumo de bens e serviços de saúde quando se compara por setor institucional”, diz Holguin. Mais recente Próxima IBGE: Vacina contra covid fez disparar fatia de importações na oferta de medicamentos no país

IBGE: Vacina contra covid fez disparar fatia de importações na oferta de medicamentos no país

Os importados ampliaram sua participação na oferta de medicamentos no país em 2021, impulsionados pela compra de vacinas contra a covid-19, de acordo com a pesquisa “Conta Satélite de Saúde”, divulgada hoje pelo IBGE.

As importações de medicamentos para uso humano passaram de 28,7% em 2020 para 37,3% do total de medicamentos oferecidos pelo país em 2021. No ano anterior, já havia sido registrado um aumento da parcela de importações, com um crescimento de 1,9 ponto percentual ante o reportado em 2019, antes da pandemia.

“Os dados de importações de medicamentos chamam a atenção em 2021. As vacinas fazem parte dos medicamentos. Em 2021, o Brasil importou vacinas de covid e por isso teve esse aumento”, afirma a analista do IBGE Tassia Holguin.