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A Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) acaba de assinar um acordo exclusivo para cooperação técnica com a EMS, o maior laboratório farmacêutico no Brasil. O protocolo de intenções, com vigência inicial de 12 meses, prevê o alinhamento de conceitos, diretrizes, métodos e subsídios para ações em conjunto.
“O protocolo de intenções é um passo inicial e fundamental para se criar uma cooperação conjunta entre as instituições, para enfrentar novos desafios de forma mais ágil, tecnicamente fortalecidos pela complementação de pontos fortes de ambos”, destaca o diretor de Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Mendonça.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração do Grupo NC (conglomerado ao qual pertence a EMS), Carlos Sanchez, trata-se de um contrato único e pioneiro no segmento farmacêutico, em que a empresa se compromete a fomentar a ciência e a inovação no país ao lado da Fiocruz. “Nosso propósito, ao unirmos uma entidade pública e um ente privado que são grandes protagonistas dentro do ecossistema de saúde no Brasil, é produzirmos juntos conhecimento científico, fomentando a inovação nesse setor e colocando o país em destaque no quesito tecnologia farmacêutica”, ressalta Sanchez.
O laboratório farmacêutico EMS e a Esfera Brasil realizam o Fórum EMS, em Brasília, para debater o futuro da saúde no País. O evento, que acontece nesta quarta-feira, 27, vai reunir autoridades, especialistas da área de saúde, empresários e representantes do Judiciário para tratar sobre os entraves, mas também oportunidades para o setor. O fomento à indústria, pesquisa e desenvolvimento estará em pauta no encontro.
O fórum terá entre os palestrantes o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC, conglomerado que tem a EMS como principal empresa.
De acordo com Sanchez, a inovação é vital às empresas e para garantir mais acesso da população a terapias e a um serviço de saúde de excelência no Brasil. “Na EMS, dedicamos 6% do faturamento anual para o nosso Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, o maior e mais moderno da América Latina e que conta com mais de 500 pesquisadores. Consideramos a inovação estratégica e o fator que norteia nossas decisões e frentes de negócios”, afirma o executivo.
Mendes participou de fórum sobre o futuro da saúde no país, promovido pela farmacêutica EMS, na manhã desta quarta-feira (27/9)
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa, pela primeira vez, um tema que gera enorme queda de braço entre a Receita Federal e os bancos e grandes empresas. Os ministros vão dizer se há ou não cobrança de contribuição previdenciária sobre valores de participação nos lucros e resultados (PLR) que são pagos aos diretores ou administradores estatutários.
Há discussão, no mesmo processo, também em relação aos pagamentos de previdência privada complementar para esse grupo específico de funcionários. O caso está na 1ª Turma da Corte e pode ter um desfecho ainda neste semestre.
O relator, ministro Sérgio Kukina, colocou o tema em pauta na sessão do dia 12. Ele abriu as discussões: votou contra a tributação dos pagamentos de previdência privada, mas se posicionou a favor em relação à PLR.
Na sequência, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Gurgel de Faria. “Pela novidade do tema”, justificou, acrescentando que gostaria de fazer uma análise mais aprofundada. Gurgel tem até 90 dias para fazer a devolução e, além dele, outros três ministros também podem votar.
A tributação da PLR – tanto de celetistas como estatutários – é motivo de briga histórica entre Fisco e contribuintes. Em 2021, segundo dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), havia mais de R$ 7 bilhões em discussão no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e no Judiciário.