Por Dow Jones — Nova York
A Pfizer, farmacêutica de Nova York, registou lucro líquido de US$ 3,12 bilhões (US$ 0,55 por ação) no primeiro trimestre, abaixo dos US$ 5,54 bilhões (US$ 0,97 por ação) reportado um ano antes. Excluindo certos itens extraordinários, a Pfizer registrou lucro ajustado de US$ 0,82 por ação, superando a média das estimativas dos analistas de Wall Street, de US$ 0,51 por ação. Há pouco, as ações da companhia subiam 0,47% no pré-mercado em Nova York, a US$ 25,74.
Os resultados ainda impulsionaram as projeções da companhia para 2024, à medida que as vendas de anticoagulantes e medicamentos contra o câncer ajudaram a se recuperar do boom da era pandêmica.
Nos primeiros três meses do ano a receita caiu 20% na base anual, para US$ 14,88 bilhões, também superando em muito a estimativa média de Wall Street de US$ 13,88 bilhões.
De acordo com o presidente da farmacêutica, Albert Bourla, as vendas do Paxlovid, medicamento usado no tratamento para covid-19, caíram em relação ao ano anterior, mas mostraram resiliência suficiente para sugerir que os consumidores confiam na marca. As vendas do Paxlovid caíram pela metade no primeiro trimestre, para US$ 2 bilhões.
A empresa destacou ainda que a demanda por anticoagulantes Eliquis e produtos oncológicos como Ibrance, Xtandi, Padcev e Adcetris impulsionaram as vendas.
A Pfizer aumentou sua projeção de lucro ajustado para o ano para uma faixa entre US$ 2,15 e US$ 2,35 por ação. Anteriormente, a expectativa de lucro da empresa para este ano era de US$ 2,05 a US$ 2,25 por ação. Para a receita a estimativa de 2024 continua entre US$ 58,5 bilhões e US$ 61,5 bilhões.
Fonte: Valor Econômico