Lula vai inaugurar única fábrica brasileira de insulina, diz CEO da Biomm

A Biomm vai inaugurar uma fábrica de insulina em Nova Lima (MG), em 26 de abril, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é do CEO da empresa de biotecnologia, Heraldo Machezini. Ele afirma que a unidade é, hoje, a única fábrica brasileira do medicamento – há outras plantas no país de empresas estrangeiras.

“Vamos produzir a insulina glargina, análoga, melhor que a humana. Ela oferece maior segurança para o paciente e significa a possibilidade de mais acesso em termos econômicos e tecnológicos e, sobretudo, o tratamento para 15 milhões de diabéticos que há no Brasil”, disse o executivo ao Radar.

Fruto de um investimento de 800 milhões de reais, a fábrica recebeu aprovação da Anvisa no início de abril. Tem capacidade de produzir 20 milhões de unidades de seringas do tipo carpule por ano – e, em breve, canetas, segundo a Biomm. A empresa afirma que exercerá um papel estratégico para suprir a crescente demanda de insulina no Brasil.

Veja mais

“Não estamos brigando por market share, mas por novos mercados”, diz Nvidia

Os investimentos da Nvidia estão voltados às indústrias de biofarmacêutica, em infraestrutura computacional para a descoberta de medicamentos, em robótica e no que a empresa chama de “omniverso”, informou Aguiar.

“Temos tecnologias que nos permitem juntar o mundo real e o virtual, com nossa plataforma “omniverse” para a criação de gêmeos digitais [representações virtuais de infraestruturas que operam como no mundo real, usando IA]. Será uma virada de jogo”, frisou o executivo.

A expansão da Nvidia também envolve lançamentos de supercomputadores em centros de pesquisas nos quais a empresa investe há anos, antes da corrida da IA generativa.

Veja mais

Hemofilia: medicamentos aguardam distribuição pelo governo há 500 dias

Em nota, o Ministério da Saúde informou que toda incorporação de novas tecnologias no Brasil segue um rito que passa pela análise da Conitec e publicação de portaria. Conforme o ministério, o programa de hemofilia nacional incorporou o emicizumabe para todos os pacientes com inibidor, o que segundo a pasta, representa um avanço “gigantesco e que não ocorre na ampla maioria dos países, já que são poucos os que possuem programas nacionais que garantem a equidade, como o SUS.”

Segue o ministério: “A afirmação de que 72 países fornecem este medicamento para pacientes sem inibidor deve ser analisada à luz de que a maioria não possui sistemas de saúde pública de alcance nacional como o SUS, e que o Brasil possui a quarta maior população de pacientes com hemofilia”.

Para pacientes sem inibidor, o ministério diz que há um tratamento de eficácia absolutamente igual, com custo muito menor, e que é disponibilizado gratuitamente no país.

Veja mais