Eurofarma firma parceria com farmacêutica sul-coreana para fabricar tegoprazan no Brasil

A farmacêutica brasileira Eurofarma informou, nesta quinta-feira (26), em comunicado, que firmou uma parceria com sul-coreana HK inno.N que permite trazer ao Brasil a tecnologia para produzir medicamento voltado a tratamento de patologias gastroesofágicas. O contrato de licenciamento exclusivo é para fabricação do tegoprazan.
Pelo acordo entre as duas companhias, a HK inno.N transferirá para a Eurofarma os direitos de fabricação, registro e comercialização do medicamento no Brasil. A produção se dará no complexo industrial da empresa situado em Itapevi (região metropolitana da cidade de São Paulo).
“Esta tecnologia tem registrado muito progresso nos últimos anos nos mercados internacionais, considerando contratos para exportação, estudos clínicos, aprovações e lançamentos em mercados globais”, afirma, na nota, Dalwon Kwak, presidente da HK inno.N. “Nosso objetivo é levar a tecnologia para 100 países até 2028, dobrando nosso negócio em âmbito global”, diz.

“A parceria trará benefícios para médicos prescritores e pacientes por se tratar de um medicamento de alta tecnologia e eficácia”, afirma Martha Penna, vice-presidente de Inovação da empresa brasileira na nota. “O anúncio reforça o movimento que a Eurofarma vem empreendendo ao longo dos anos com novas parcerias, busca de inovação e internacionalização”, diz.

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Mudança na tributação se soma ao reajuste dos remédios autorizado anualmente pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos do governo federal.
Além do Sindusfarma (sindicato das grandes farmacêuticas), que enviou ofício a 12 secretarias de Fazenda pedindo para não subir as alíquotas do tributo, a PróGenéricos (dos fabricantes de genéricos) e a Alanac (que reúne laboratórios nacionais) também se manifestaram.
A Abrafarma, associação que reúne as grandes drogarias, também reclamou. A entidade afirma que a gasolina ganhou status de bem essencial, enquanto os medicamentos sofrem o ônus da tributação.
Pelos cálculos das farmácias, o preço de fábrica da indústria terá alta de 1% a 6%, enquanto o incremento na arrecadação dos estados vai variar de 3% a 21%.

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Para este ano, Braz avalia que a inflação é “uma grande incógnita porque tem a questão cambial, que é sempre comprometida quando a gente tem problemas fiscais e nós já observamos o endividamento público e uma estratégia um pouco frágil e ambiciosa de não aumentar essa dívida pública. A gente corre o risco de ter uma queda de credibilidade e essa queda de reputação acaba influenciando o nosso câmbio. E o câmbio faz a inflação chegar para todos, ricos e pobres. Para os ricos, pelos combustíveis. Para os pobres, pelos alimentos”.

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O tratamento, chamado Zolgensma, uma infusão de uso único, está entre os primeiros de uma nova classe de terapias genéticas de ponta que são uma grande promessa para pessoas com condições fatais ou debilitantes —por preços extremamente altos. Seu fabricante, a empresa farmacêutica Novartis, negociou acordos com sistemas nacionais de saúde e seguradoras para obter a cobertura do medicamento em muitos países ricos.

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