O que pensa o setor sobre a reforma tributária?

A reforma tributária foi celebrada pela indústria farmacêutica. O Sindusfarma, inclusive, integrou um manifesto conjunto de entidades setoriais para defender a PEC. Para o sindicato, a medida reduzirá o Custo-Brasil, incentivará o aumento da capacidade produtiva local e a redução da dependência externa.

“A aprovação abre caminho para uma grande vitória do povo brasileiro, com repercussões muito positivas para a economia e a saúde”, afirma o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini. O dirigente destaca ainda a possibilidade de um regime especial para os medicamentos, prevista no projeto.

“Tributar produtos para saúde, em especial medicamentos, é uma prática que está sendo abandonada em diversos países. Saúde é investimento, um indivíduo que não está doente tem alta produtividade e ajuda o país, pois gera riqueza: faz compras, investe, paga impostos e desenvolve o país”, reforça.

“O resultado até agora é positivo e atende questões principais para o setor, como tratamento tributário diferenciado e alíquota reduzida, manutenção da alíquota zero para um grupo de medicamentos mais complexos e de maior impacto para a população, além de preservar os incentivos contratados pelas empresas com alguns estados brasileiros”, complementa Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo FarmaBrasil.

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Hypera lidera venda de MIPs nas farmácias

Levantamento da consultoria IQVIA elenca as principais indústrias farmacêuticas que lideram a venda de MIPs nas farmácias brasileiras. Em 2022, as vendas das maiores corporações presentes no país representaram 42% do mercado total, com R$ 184,2 bilhões. O crescimento foi de 16,2%.

A Hypera Pharma lidera a categoria com R$ 543,4 milhões em vendas. O resultado respalda o objetivo do grupo de alcançar a liderança setorial. As chamadas power brands, definição da IQVIA para as marcas que superam R$ 100 milhões em vendas nos últimos 12 meses, puxaram o incremento da companhia. Presente em 96% das farmácias brasileiras, a farmacêutica dobrou de dez para 20 o volume de produtos blockbusters desde 2018. A relação abrange Buscopan, Dramin, Engov e Vitasay.

Com R$ 302,1 milhões em vendas de MIPs, a Sanofi ocupa a segunda colocação. A farmacêutica francesa tem dois de seus blockbusters da divisão de consumer healthcare entre os campeões de vendas. O analgésico e relaxante muscular Dorflex encabeça o ranking, passando a figurar na seleta lista das 50 marcas mais valiosas do país, com base em análise da Kantar e do Meio & Mensagem. A Novalgina vem na segunda posição. Marca referência em dor e febre segundo a Anvisa, o analgésico completou 100 anos no Brasil em 2022.

Já a terceira posição é do Grupo NC, dona da EMS, que ocupa a primeira colocação no ranking geral. As vendas de MIPS da farmacêutica totalizaram R$ 294,4 milhões em 2022. Em maio deste ano, a farmacêutica anunciou a aquisição da marca global de sabonetes íntimos Dermacyd, pertencente à Sanofi, por€ 66 milhões, com o objetivo de fortalecer a presença da companhia no mercado de MIPs e expandir sua atuação no cenário internacional.

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Blau fecha acordo de US$ 170 mi com a Green Cross

A Blau Farmacêutica fechou contrato de longo prazo com a empresa coreana Green Cross Corporation para o fornecimento de imunoglobulina e albumina humana. O valor estimado e pode superar US$ 170 milhões até 2028. As informações são da Capitalist.

O contrato entrou em vigor em 1º de julho de 2023 e garante o abastecimento da Blau até junho de 2028, de acordo com o seu plano de negócios. “A assinatura do contrato reforça a parceria de mais de 20 anos entre Blau e GCC e o compromisso da Companhia com o abastecimento de hemoderivados no mercado brasileiro, seguindo a regulação sanitária nacional e cumprindo os mais rigorosos padrões de qualidade, segurança e eficácia”, disse a companhia no comunicado ao mercado.

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Interfarma critica proposta de política industrial

A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que representa 43 laboratórios, criticou nesta quarta-feira, dia 5, uma proposta do governo para a criação do Complexo Econômico Industrial da Saúdem que

deve ser votada no Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) nesta quinta-feira, dia 6. As informações são do Metrópoles.

Segundo a reportagem, a entidade avalia que os objetivos não contemplam todas as necessidades dos pacientes brasileiros. “A ciência evolui de acordo com a formação dos nossos cientistas. É preciso deixá-los livres. Quanto mais limitação houver, menos investimento é trazido para o Brasil. É por isso que hoje perdemos em pesquisa clínica para todos os países da América Latina. Só em pesquisa clínica temos a capacidade de trazer US$ 6,6 bilhões ao Brasil”, aponta Renato Porto, presidente da Interfarma.

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Sandoz estreia no mercado de imunologia dos EUA

O medicamento biossimilar Hyrimoz (adalimumabe-adaz), da Sandoz, está disponível nos Estados Unidos desde sábado, 1º de julho. O lançamento marca a entrada da farmacêutica no mercado de imunologia norte-americano.

O Hyrimoz HCF (100 mg/mL) está aprovado para tratar todas as indicações não mais cobertas pela exclusividade regulatória do medicamento de referência, Humira (adalimumabe), da Abbvie, incluindo artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, artrite psoriática, espondilite anquilosante, doença de Crohn, colite ulcerativa, psoríase em placas e hidradenite supurativa.

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Servier corta cargos executivos na Argentina

A farmacêutica francesa Servier é mais uma das multinacionais com filial na Argentina que está cortando colaboradores, desde propagandistas a gerentes distritais e outros executivos de vários níveis. As informações são do Pharmabizz.

Segundo a reportagem, um dos problemas enfrentados pela companhia é a baixa rentabilidade no mercado local , aliada também a uma gestão executiva que vem apresentando muitas fissuras . Isso apesar do portfólio da Servier na Argentina ser muito limitado.

O carro-chefe no país é o medicamento para insuficiência venosa Daflon flebotônico , que representa 57% do faturamento medido em moeda local . Em segundo lugar está o Diamicron, para o tratamento do diabetes, com 21% do faturamento. No total, o laboratório faturou no país US$ 11,4 bilhões (US$ 41,6 milhões) nos últimos 12 meses móveis medidos até maio.

Além disso, no ano passado, a empresa lançou o Combicol, um redutor de lipídios, que combina rosuvastatina e ezetimiba. A empresa depositou grandes esperanças neste medicamento, mas, no entanto, nunca deu corda para incorporá-lo ao Programa de Atenção Médica Integral (PAMI). Isso enquanto todos os seus concorrentes conseguiram entrar nele.

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Multinacionais demonstram otimismo com operações no Brasil

O termômetro das multinacionais aponta boas perspectivas de vendas no país em áreas como alimentação, tecnologia, suprimentos agrícolas e medicamentos. Elas celebram melhoras na inflação e no poder de compra da população, assim como a perspectiva de uma boa safra agrícola neste ano e de um aumento da demanda chinesa, que avança em seu processo de reabertura pós-Covid.
otimismo abrange segmentos variados, como maconha medicinal, turismo e relojoaria. Keith Strachan, presidente da MediPharm Labs, que comercializa medicamentos feitos de cannabis, exaltou contratos de vendas para dois parceiros farmacêuticos e disse que o mercado brasileiro é promissor para a empresa. Brian Chesky, CEO do Airbnb, e Efraim Grinberg, do Movado Group, classificaram o país como um dos mercados relevantes para o crescimento internacional das empresas.

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