Roche comprará a farmacêutica Telavant por US$ 7,1 bilhões

A terapia de anticorpos desenvolvida pela Telavant, de propriedade da Roivant Sciences Ltd. e da Pfizer Inc., tem como alvo a inflamação e a fibrose, dando-lhe potencial para ser aplicada em várias outras doenças, disse Roche. O medicamento, que pode ser administrado em casa por injeção, mostrou que pode ser usado com segurança pelos pacientes em ensaios clínicos até o momento.

A Bloomberg News informou em julho que o tratamento estava atraindo o interesse de grandes empresas farmacêuticas e poderia render mais de US$ 7 bilhões em uma venda. O negócio é a maior aquisição da Roche desde a compra da InterMune Inc. em 2014.

A Roche está sob pressão para melhorar a sua oferta de medicamentos, à medida que a receita inesperada dos produtos utilizados na pandemia de covid-19 chega ao fim. A farmacêutica disse que iniciará um teste global de terceira fase para o RVT-3101 o mais rápido possível.

A Roche continua em busca dos “melhores negócios do portfólio”, tanto ativos em estágio final quanto em estágio inicial, disse Teresa Graham, chefe da unidade farmacêutica da Roche, em entrevista. “Do ponto de vista de querer ir lá e encontrar a melhor ciência possível, acho que este é absolutamente o tipo de negócio que você pode esperar que façamos mais.”

A doença inflamatória intestinal é um grupo de distúrbios gastrointestinais crônicos que afeta quase 8 milhões de pessoas em todo o mundo e a maioria delas, cerca de 80%, não consegue encontrar tratamentos duradouros. A Roivant vê um mercado de US$ 15 bilhões para doenças inflamatórias intestinais somente nos EUA, de acordo com uma apresentação a investidores em janeiro.

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STJ permite ampla dedução de vale-refeição do IRPJ

Empresas que fornecem vale-alimentação e refeição aos funcionários conseguiram um importante precedente no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em recente decisão, a 2ª Turma garantiu a uma companhia de contact center do Ceará o direito de deduzir, sem restrições, essas despesas no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).

É a primeira decisão de turma do STJ sobre o assunto, segundo advogados. Até então, dizem, só havia duas decisões individuais (monocráticas) de ministros – também favoráveis à tese dos contribuintes.

“É um precedente de extrema relevância, um indicativo da linha de entendimento que o STJ poderá vir a adotar a partir de suas duas turmas”, afirma a advogada Maria Andréia dos Santos, sócia do Machado Associados.

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Paciente de câncer do SUS vive menos que o da rede privada

É o que aponta estudo apresentado na conferência anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, maior da área no mundo.

O trabalho analisou a sobrevida de 132 mil pacientes que receberam o diagnóstico dos 17 tipos mais comuns de tumor em 19 hospitais do Rio Grande do Sul. Para 13 variedades, o índice do sistema público foi menor.

A maior disparidade registrada foi na doença na tireoide, com uma taxa 226% menor entre aqueles que se trataram no SUS. A base de comparação é uma sobrevida global de cinco anos, padrão comum na medicina para quantificar o tempo de vida de pacientes mortos por qualquer causa.

Nos cânceres de bexiga, ovário, útero e leucemia não houve diferença estatística entre os dois grupos. Foram incluídos os indivíduos com diagnóstico confirmado entre 2005 e 2017.

Alguns fatores são apontados por Fernando Maluf, oncologista do Hospital Albert Einstein e coautor da pesquisa, como causas da disparidade: déficit no programa de rastreamento da doença e a longa janela entre a suspeita, o diagnóstico e o início do tratamento, o que permite que o câncer se alastre pelo corpo.

“O Brasil não tem programa para câncer de pulmão, intestino e próstata. Os [tumores] que têm [rastreamento] têm grau de adesão baixo, ou porque faltam aparelhos ou porque as pessoas não têm informação sobre eles”, afirma Maluf.

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Pharmaceutical industry close to deal with UK on drug pricing, says Novartis

The pharmaceutical industry is close to agreeing a deal with the UK government over drug pricing, according to the chief financial officer of Swiss drugmaker Novartis.

Harry Kirsch said companies in the industry appeared to be close to an agreement over the voluntary scheme for branded medicines pricing and access, known as VPAS, which tries to limit the NHS drugs bill.

“It looks like we get to an agreement. But it is done when it is done,” he said during a media call after the company’s third-quarter earnings announcement on Tuesday.

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Donos e lideranças fazem a diferença para empresa ser sustentável, dizem especialistas

Em evento organizado pelo IBGC, profissionais da área de investimentos destacam a importância do acompanhamento, pelos investidores, de suas investidas, o chamado stewarship.
Se, na teoria clássica de um negócio, a empresa precisa atender o mandato aprovado pelos donos, os acionistas, são eles que devem garantir que o mandato tenha práticas ESG, sigla em inglês para se referir a questões ambientais, sociais e de governança corporativa. “ESG é o mandato do dono para os executivos”. Foi assim que Mauro Rodrigues da Cunha, membro do conselho de administração da Embraer, Klabin, AES e Hypera Pharma e ex-presidente da Amec e do conselho de administração do IBGC, abriu um dos vários painéis sobre temas de sustentabilidade no 24º Congresso do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). O tema do congresso neste ano, realizado nos dias 17 e 18 de outubro em São Paulo, foi “Governança em rede: conectando stakeholders”.

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