O diretor-presidente do Grupo ProfarmaCotação de Grupo Profarma, Sammy Birmarcker, afirmou nesta quinta-feira (31) que as vendas de análogos ao hormônio GLP-1 não sofreram forte impacto após a nova regra de retenção de receitas. Até meados de junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não determinava a obrigatoriedade de prescrição médica para os medicamentos.
A categoria é conhecida pelas chamadas “canetas emagrecedoras” Ozempic e Wegovy, da Novo Nordisk, e mais recentemente pelo Mounjaro, da Eli Lilly.
“O primeiro mês pós-retenção não tem sido muito ruim. Em conversas informais com fornecedores e com a IQVIA, me parece que esse mercado não vai ser tão duramente afetado pela necessidade de retenção de receita”, afirmou durante teleconferência com investidores.
O executivo destacou que o mercado de GLP-1 cresce uma média de R$ 500 milhões por trimestre. No último mês, a Eli Lilly também estreou o Mounjaro no mercado brasileiro, o que deve expandir a categoria.
De acordo com o relatório de resultados divulgado na noite desta quarta-feira (30), a ProfarmaCotação de Profarma lucrou R$ 25,6 milhões no segundo trimestre, queda de 15,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado reflete a piora do resultado financeiro, devido à alta taxa de juros.
A receita líquida cresceu 18,4% no comparativo trimestral, para R$ 2,7 bilhões. O resultado reflete o crescimento de 16,4% do negócio de distribuição de medicamentos, cujo faturamento foi de R$ 2,98 bilhões.
Já a rede de farmácias d1000 somou receita de R$ 634,7 milhões entre abril e junho, alta de 17,3%.
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Fonte: Valor Econômico