Um ataque aéreo de Israel em Aleppo, no norte da Síria, na madrugada desta sexta-feira (29), matou cerca de 40 soldados e combatentes, incluindo membros do Hezbollah, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma ONG com sede em Londres. Se o número for preciso, o bombardeio marcaria o ataque israelense mais mortal na Síria desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro.
Segundo relatos, pelo menos 36 soldados sírios e seis combatentes do Hezbollah foram mortos nos ataques e dezenas de pessoas teriam ficado feridas. Até o momento, não houve uma declaração das autoridades israelenses. Geralmente o país não confirma nem nega acusações de ofensivas na Síria.
“O inimigo israelense lançou um ataque aéreo a partir da direção de Athriya, sudeste de Aleppo, visando vários pontos na zona rural de Aleppo”, disse o Ministério da Defesa da Síria em comunicado, sem especificar o número de mortos.
Ainda nesta sexta-feira (29), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aprovou o envio de uma delegação para continuar as negociações de libertação de reféns ainda mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, informou seu gabinete nesta sexta-feira (29).
De acordo com o comunicado, Netanyahu conversou com os chefes das agências de inteligência israelense Shin Bet e Mossad para informá-los de que terão “espaço para operar” na nova rodada de conversas no Cairo e em Doha. A viagem da delegação deve acontecer nos próximos dias.
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I — Foto: Evan Vucci/AP
Fonte: Valor Econômico

