A Sylebra Capital disparou com algumas apostas contrárias, embora ainda esteja ligeiramente negativa no ano. Lone Pine, D1 e Maverick estenderam seus fortes desempenhos em 2025, enquanto outros, como Tiger Global e Viking, ainda estão atrás dos principais performers.
O fundo de maior destaque no mês foi a Sylebra Capital, liderada pelo fundador Dan Gibson e pelo diretor de operações Matthew Whitehead. O fundo, inerentemente volátil, disparou 12,5% em maio. Ainda assim, permanece no vermelho, com queda de 1,8% no ano, segundo uma pessoa que teve acesso aos resultados.
A Sylebra é conhecida por investir em nomes menos conhecidos, em vez das ações de hedge funds mais populares. No final do primeiro trimestre, suas três maiores posições compradas em ações listadas nos EUA — a fornecedora de software de folha de pagamento e recursos humanos online Paycom, a recicladora de polipropileno PureCycle Technologies e a desenvolvedora de software Elastic NV — representavam aproximadamente 40% dos ativos. Em maio, a Paycom subiu mais de 14%, a PureCycle disparou quase 42%, e a Elastic caiu um pouco mais de 6%.
A Lone Pine Capital, de Stephen Mandel Jr., registrou um ganho de quase 8% em maio em seu fundo long-short [comprado e vendido], acumulando alta de 9,5% no ano, segundo uma fonte que viu os resultados.
Mandel adota uma abordagem oposta à da Sylebra. No fim do primeiro trimestre, três das quatro maiores ações dos EUA em sua carteira — que representavam mais de 22% dos ativos — eram Meta Platforms, Amazon e Microsoft.
Enquanto isso, a Coatue Management, de Philippe Laffont, ganhou 5% no mês passado, permitindo que o Tiger Cub [fundo fundado por ex-integrante da Tiger Management] ficasse positivo no ano com 4,3%, segundo a mesma fonte.
No fim do primeiro trimestre, Meta e Amazon eram as duas maiores posições compradas da Coatue nos EUA, representando mais de 18% dos ativos americanos. A Meta saltou 18% no mês, e a Amazon subiu mais de 10%. Outras duas ações amplamente detidas por hedge funds também estavam entre as cinco principais posições: a fabricante de chips Taiwan Semiconductor Manufacturing e a Microsoft.
Em outro destaque, a D1 Capital Partners, de Dan Sundheim, apresentou um aumento de 4,6% em sua carteira pública em maio, elevando o ganho acumulado no ano para 17%, segundo duas pessoas que viram os resultados. De longe, sua maior posição comprada nos EUA é a controladora da Instacart, a Maplebear, representando mais de 13% dos ativos americanos.
A Viking Global Investors, de O. Andreas Halvorsen, registrou um ganho de 2,3% em seu fundo long-short no mês passado. Está com alta de apenas 3,8% no acumulado do ano. No final de março, suas três maiores posições compradas nos EUA — que somavam cerca de 13% dos ativos — eram U.S. Bancorp, Charles Schwab e Bank of America.
A Tiger Management, de Chase Coleman, por sua vez, subiu apenas 1,2% no mês e acumula alta de 2,1% no ano.
O Institutional Investor já havia reportado que o fundo long-short da Maverick Capital, o Maverick Fund, subiu mais de 6% no mês e agora acumula alta de 9,2% no ano, segundo um banco de dados de hedge funds. O Maverick Long subiu mais de 7% em maio e 7,8% até agora em 2025, e o Maverick Long Enhanced avançou mais de 9% no mês e 9,8% no ano, de acordo com a mesma fonte.
A Maverick, liderada por Lee Ainslie III, geralmente opera uma carteira mais diversificada do que a de um Tiger Cub típico. No fim do primeiro trimestre, detinha posições em 235 ações diferentes listadas nos EUA. As duas maiores posições — Amazon e a gigante de chips Nvidia, que subiu cerca de 24% no mês — representavam pouco mais de 12% dos ativos, uma fatia menor do que a da maioria dos Cubs.
No primeiro trimestre, a Maverick aumentou suas participações na Amazon e na Nvidia em 11% e 34%, respectivamente.
Fonte: Institutional Investor

