Os segmentos de hipermercados, supermercados e artigos farmacêuticos “sustentaram” as vendas do comércio em setembro, nas palavras de Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Ao longo do ano de 2024, o desempenho dos setores de hiper e supermercados e artigos farmacêuticos sustentou o varejo. Isso não foi diferente na passagem de agosto para setembro, o que reflete uma certa concentração do consumo em itens prioritários, como alimentos e medicamentos”, explicou Santos.
De agosto para setembro, houve alta de 0,3% nas vendas de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo em setembro ante agosto. Já em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria houve aumento de 1,6%, no mesmo período comparativo.
No caso de hiper e supermercados, quando questionado sobre influência de inflação menos pressionada, no período, para aquele resultado, ele comentou que, naquele mês, realmente inflação dos alimentos não estava tão pressionada quanto agora.
Ou seja: na prática, isso tornaria compras mais atrativas nesse segmento. “Por isso também vemos um bom resultado [em hipermercados e em supermercados]”, reconheceu.
Outro aspecto destacado por ele é o fato de que os pesos dos setores são expressivos na PMC. O segmento Hiper e supermercados representa, sozinho, 55% do total das vendas do varejo restrito, sendo de maior peso no comércio restrito apurado pelo IBGE. Já artigos farmacêuticos tem peso de 11% no total do resultado, sendo o terceiro, informou o gerente.
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Fonte: Valor Econômico