O medicamento lisdexanfetamina, usado no tratamento de TDAH (transtorno de déficit de atenção com hiperatividade), está em falta em farmácias de alto custo do estado de São Paulo. Em doses mais baixas, o produto custa, em média, R$ 250. Segundo relatos feitos por pacientes ao jornal Bom Dia SP, da TV Globo, o remédio não está disponível desde outubro do ano passado.
Por nota, a SES-SP (Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo) afirmou à Folha que o medicamento em dosagens de 30 mg e 70 mg será entregue pelo fornecedor nesta semana e os pacientes serão avisados sobre a disponibilidade do item.
Ainda segundo a pasta, o estoque da Unidade Dispensadora Tenente Pena —unidade onde a TV Globo conseguiu depoimentos—, no Bom Retiro, bairro da capital paulista, está abastecido apenas com a dosagem de 50 mg da lisdexanfetamina.
A SES diz ainda que a compra dos medicamentos, inclusive os de demandas administrativas e judiciais, necessitam que um processo licitatório seguindo disposições de lei federal.


De acordo com a ABDA (Associação Brasileira do Déficit de Atenção), o número de casos de TDAH variam entre 5% e 8% a nível mundial. Estima-se que 70% das crianças com o transtorno apresentam outra comorbidade e pelo menos 10% apresentam três ou mais comorbidades.
O transtorno tem três sintomas mais marcantes: a falta de concentração, a impulsividade e a hiperatividade (excesso de energia).
Entre as características comportamentais de uma pessoa com déficit de atenção estão agressividade, excitabilidade, hiperatividade, impulsividade, inquietação, irritabilidade e falta de moderação.
Principais sinais de alerta para o TDAH em adultos
Fonte: Folha de São Paulo