Na véspera da sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o indicado à presidência do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, decidiu fazer uma visita de cortesia ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na noite desta segunda-feira (7). Galípolo está acompanhado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
Governistas consideram que Galípolo possui votos suficientes para ter o nome aprovado pelos parlamentares, inclusive na oposição. Eles ponderam, no entanto, que será preciso avaliar se haverá quórum suficiente para a deliberação poder ocorrer em plenário no mesmo dia. Para isso, o diálogo com Pacheco — e seu eventual apoio — é considerado crucial.
Ao Valor, o líder da maioria no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que Galípolo é muito preparado e não deve enfrentar resistências. Ainda assim, ele ponderou que será preciso “sentir a temperatura das bancadas” antes da votação.
Líder do PSD, Otto Alencar (BA) avalia que Galípolo tem votos suficientes para ser aprovado, mas a maior dificuldade será o quórum. “Não vejo nenhuma dificuldade na aprovação até porque ele já foi sabatinado pelo Senado. Isso se tiver quórum. O maior desafio é ter quórum para deliberar”, pontuou o senador.
Mais cedo, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), disse que o governo está tratando como “prioridade” desta semana a indicação de Galípolo.
Segundo Padilha, na avaliação interna do governo e dos senadores da base, a recepção dos parlamentares ao nome de GalÍpolo é “positiva”. O ministro disse que o Planalto vai trabalhar para que a indicação do atual diretor do Banco Central seja levada o quanto antes ao plenário da Casa.
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Fonte: Valor Econômico

