A China deverá representar quase 60% de toda a capacidade de energia renovável instalada no mundo entre agora e 2030, segundo um novo relatório divulgado nesta quarta-feira (9) pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).
Segundo o documento da IEA sobre energia renovável, nos próximos seis anos, os projetos de energia renovável serão implementados a um ritmo três vezes mais rápido do que nos seis anos anteriores, liderados pelos programas de energia limpa da China e da Índia.
O relatório constatou que a capacidade mundial de energia renovável está no caminho de superar as metas de 2030 estabelecidas pelos governos, atingindo um nível equivalente aos sistemas de energia da China, União Europeia, Índia e EUA combinados.
“Se eu pudesse resumir essa tendência em duas palavras, seriam: China e solar”, afirmou o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, segundo o “The Guardian”.
A China terá mais da metade das energias renováveis do mundo até o final da década. A explosão da energia solar é considerada responsável por desacelerar o pipeline de usinas a carvão da China, que cresceu em 100 GW de novas licenças para usinas em 2022 e 2023.
No primeiro semestre de 2024, o país emitiu permissões para apenas 12 novos projetos, totalizando 9,1 GW, de acordo com o Global Energy Monitor.
O crescimento da capacidade solar até 2030 representará 80% de toda a nova energia renovável adicionada globalmente até o final desta década, segundo a IEA. A agência espera que a expansão acelere devido à redução dos custos e ao apoio de políticas, o que permitirá que residências e empresas invistam em painéis solares para reduzir suas contas de eletricidade.
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Fonte: Valor Econômico

