Marinha compra Viagra quando Exército já tinha tecnologia para produzir

Segundo o deputado Elias Vaz (PSB-GO), a Marinha gastou R$ 33 milhões na compra de 11 milhões de doses do medicamento, entre 2019 e 2022. Ao mesmo tempo, o Exército comprou, ao custo de R$ 88,2 mil, 75 quilos da substância ativa para produzir 3,75 milhões de comprimidos. O remédio foi comprado pela Marinha do laboratório EMS, do empresário Carlos Sanches, próximo ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A compra é alvo de uma investigação no Tribunal de Contas da União (TCU).

Cellera Farma e a suíça Ferring unem-se em remédios inovadores

Acordo entre as farmacêuticas envolve a produção e comercialização de produto voltado para cicatrização na área de gastroenterologia

Visconde Júnior ficou conhecido por empreender sequencialmente no setor de saúde no país. Entre outras movimentações, ele vendeu a Biosintetica para o Aché em 2005 e, anos depois, vendeu a Segmenta, de soros hospitalares, para a Eurofarma. Em 2017, deu forma junto com o sócio de private equity à Cellera, resultado da compra do Instituto Terapêutico Delta e da empresa MIP Brasil Farma.

Eurofarma traz para a América Latina três biossimilares para ampliar acesso ao tratamento oncológico

O novo contrato de licenciamento entre as empresas irá permitir que a Eurofarma expanda seu portfólio de produtos oncológicos nos países onde opera, oferecendo mais opções de tratamento para o mercado local. Em 2020, vale ressaltar, somente na América Latina e Caribe houve registro de quase 1,5 milhão de novos casos de câncer. Entre os principais ganhos da nova parceria entre as empresas pode-se destacar:

Aposta da Biolab em saúde mental deslancha na pandemia e ajuda grupo a faturar R$ 2 bi

O segmento contribuiu para o avanço de 18% no faturamento da companhia, que chegou a R$ 2,1 bilhões em 2021. Em 2020, a fatia dessa linha de produtos no faturamento da Biolab fora praticamente zero, mas saltou para 7% no ano passado e deve alcançar 9% a 10% este ano, prevê o CEO e um dos sócios da empresa, Cleiton Castro Marques. “O mercado [de medicamentos] de sistema nervoso central teve impulso grande durante a pandemia, que gerou muita insegurança, estresse e depressão nas pessoas. A própria doença, naqueles que tiveram de forma mais grave, gerou depressão muito grande”, observa.