Logística de medicamentos e itens de saúde cresce 22% na Andreani

“No segmento farmacêutico e de saúde, as operações logísticas tornaram-se ainda mais sensíveis para atender ao boom provocado pela pandemia”, comenta o gerente comercial Ramon Peres. A Covid-19, aliás, reforçou o posicionamento da empresa junto ao canal farma, que já representa 72% dos negócios.

A operadora atende desde fabricantes – Abbott, Johnson & Johnson, Novartis e Pierre Fabre – até distribuidoras de medicamentos especiais (Oncoprod) e players do varejo como a RaiaDrogasil. A Andreani exerceu ainda um importante papel para viabilizar o acesso a vacinas, por meio de contrato com o Instituto Butantan e a gestão logística integral da Sputinik V, do recebimento em aeroportos à armazenagem e distribuição na Argentina.

Farmácias terão que explicar preços

Tal constatação levou a equipe do Procon Carioca a realizar um processo de Averiguação de Preliminar em sete redes de farmácia, para apurar a razão do reajuste maior em medicamentos como dipirona, paracetamol, nimesulida, torsilax, glifage, rivaroxabana, clonazepam, sinvastatina, metilfenidato e rosuvastatina.

Indústria Aposta na Substância

Estimado em US$ 28 bilhões no ano passado, o mercado de cannabis medicinal tem sido alvo de investidas da indústria farmacêutica. A projeção é que o segmento atinja US$ 197 bilhões em 2028, segundo dados da Fortune Business Insights, empresa de estudos de mercado e consultoria. Dentre as empresas que entraram neste mercado, estão: Zion MedPharma, especializada em medicamentos produzidos com a substância, com valor de mercado estimado em R$ 60 milhões; Cannect, marketplace de produtos médicos e à base de cannabis; Hypera, que protocolou pedido para a comercialização de produtos à base da substância e aguarda aprovação da Anvisa; e NatuScience, importadora de produtos para o mercado brasileiro.

Liberação de preços de medicamentos inovadores divide o governo

De um lado, o Ministério da Economia deu aval à ideia a partir de uma reunião com entidades como o Grupo FarmaBrasil, realizada há cerca de duas semanas. O Ministério da Saúde, no entanto, enfrenta resistências internas, mas já afirmou que irá avaliar a proposta. A liberação impactaria os medicamentos com inovação incremental, quando a indústria farmacêutica apresenta melhorias e atualizações em remédios já existentes no mercado.

Poluição do ar reduz expectativa de vida em dois anos

Os piores impactos da exposição ao PM 2,5 são visíveis no sul da Ásia, onde se concentra mais da metade da carga total de poluição no mundo. Prevê-se que os moradores da região percam cerca de cinco anos de vida, em média, se os países mantiverem os altos níveis de contaminação atmosférica atuais. Desde 2013, cerca de 44% do aumento global na emissão de poluentes vieram da Índia, segundo o estudo.