Hypera (HYPE3) postou outro conjunto de resultados sólidos no terceiro trimestre, diz BTG

Segundo o BTG, o crescimento foi impulsionado por um sólido desempenho em medicamentos prescritos, impulsionado pelos recentes lançamentos em medicamentos para cardio e sistema nervoso central (SNC), enquanto a divisão de genéricos se beneficiou de um ritmo mais rápido de lançamentos e maior capacidade de produção. Outro destaque foi o mercado institucional, que totalizou R$ 101 milhões, porém abaixo dos R$ 128 milhões do 2T, devido a menores vendas de imunoglobulinas.
Após outro conjunto de resultados sólidos, o BTG destaca que a administração reiterou sua confiança no guidance para 2022 ,mostrando seus resultados resilientes em meio a tempos voláteis no Brasil.
Contudo, uma maior participação nas vendas de genéricos e OTC implica margens brutas de longo prazo estruturalmente mais baixas em relação à sua média histórica, mas os analistas do BTG continuam otimistas devido a:
(i) crescimento potencial das aquisições de Buscopan, Buscofem, portfólio OTC e prescrição da Takeda, e as 12 marcas da Sanofi;
(ii) um forte pipeline de inovação; e
(iii) sua entrada no segmento institucional.

Lucro da Raia Drogasil sobe 39% no 3º trimestre

De acordo com a companhia, foram inauguradas 58 unidades no período, enquanto 19 foram fechadas. Com isso, a Raia Drogasil encerrou setembro com 2.620 lojas em operação. A empresa afirma que 27,7% das farmácias ainda estavam em processo de maturação.
A companhia aponta ainda que alcançou 15% de participação de mercado a nível nacional, aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2021. O maior aumento de participação foi na regiao Norte, onde a companhia avançou 1,3 ponto percentual e chegou a 7% do mercado.
A Raia Drogasil revisou suas estimativas e, agora, projeta 260 aberturas brutas por ano, ante a estimativa anterior de 240. Com isso, a companhia projeta a abertura de 1.040 novas lojas ao longo dos exercícios de 2022 a 2025

Raia Drogasil: Sentimos confiança em aumentar projeção de abertura de lojas, diz presidente

Zagottis defendeu que a falta de princípio ativo para a produção de alguns medicamentos não é um fator de desaceleração das vendas da empresa hoje.
“Não dá para supor que meu crescimento deveria ser maior do que esse. Mesmo quando a gente olha o mercado como um todo, as empresas têm capacidade para se adaptar. Não acho que isso é fator para desaceleração de mercado. Se alguém for justificar venda por abastecimento é por incompetência própria (por não conseguir administrar o estoque)”, disse.

Blau Farmacêutica diz que compra do Laboratório Bergamo não demanda aprovação de acionistas

Após anunciar ontem que assinou contrato com o grupo Amgen para a compra do Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo por US$ 28 milhões, a Blau Farmacêutica informou que a operação não demanda aprovação em assembleia de acionistas, por não se tratar de investimento relevante.
No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ontem, a empresa afirmou que, com a operação, a Blau aumentará sua participação no mercado de oncológicos, com importante incremento de capacidade produtiva em “liofilizados”, e que ampliará seu portfólio de medicamentos nas linhas oncológicas e biológicas.

Reduzir produção de resíduos desafia CEOs da saúde

“No Brasil, assim como no exterior, as ações estão muito centradas em serviços e medicamentos inovadores. Mas, nossas pesquisas mostram que os dois grandes segmentos da saúde, a indústria farmacêutica e os prestadores de serviços [hospitais, distribuidores de medicamentos, planos de saúde], ainda precisam olhar as questões mais ligadas à sustentabilidade ambiental”, avalia Bruno Porto, sócio da consultoria e auditoria PwC Brasil.
Outras iniciativas para a menor geração de resíduos dependem menos do desenvolvimento tecnológico e mais de avanços regulatórios, como no caso da chamada blisterização – ou seja, a venda de medicamentos em doses individualizadas e de acordo com cada recomendação médica.
“Esse é um processo que já ocorre nos Estados Unidos. É um tema mais amplo, que envolve discutir como capacitar as farmácias e toda a cadeia de distribuição de forma a tornar a blisterização segura ao consumidor”, diz Bruto Porto.
Enquanto isso não acontece, parte da indústria farmacêutica está caminhando para a troca de embalagens plásticas e de isopor por alternativas mais sustentáveis, como as feitas a partir da fibra do algodão ou papel cartonado, que emitem menos CO2 em sua produção.

Ações de varejistas têm forte alta após vitória de Lula

Outros destaques são Raia Drogasil, que avança 6,52%, a R$ 26,46, e CVC, que lidera o Ibovespa, subindo 9,79%, a R$ 7,18.
Em relatório, o Goldman Sachs afirmou que as ações de varejo devem reagir positivamente à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais, pois as expectativas de apoio contínuo à renda e um potencial programa de reestruturação da dívida do consumidor estão entre as propostas que podem ser vistas como um suporte para o consumo.